domingo, fevereiro 15, 2015

Educação Sexual nas escolas é um "faz-de-conta"

"A Educação Sexual deveria ser considerada uma área curricular não disciplinar, como a Formação Cívica, na opinião da especialista Zélia Anastácio.
Em 2009, quando José Sócrates era chefe do Executivo, aprovou-se uma lei que obrigava as escolas a desenvolver programas de Educação Sexual com uma duração mínima de seis horas por ano no 1º e 2º ciclos do ensino básico e 12 horas no 3º ciclo e secundário.
Seis anos volvidos, tudo não passa de um "faz-de-conta", na perspetiva da especialista Zélia Anastácio, certa de que “a lei está longe de ser cumprida” e as horas “são ocupadas com iniciativas pontuais: é Natal, vamos falar do nascimento de Jesus”.
A investigadora da Universidade do Minho, entrevistada pelo Público, é da opinião de que a Educação Sexual deveria ser integrada nas áreas curriculares não disciplinares (como a Formação Cívica), que “acabaram entretanto”.
“Está longe de corresponder a um projeto coerente e consistente para cada turma, que envolva todos os professores numa perspetiva de transversalidade, como indica a lei, e que produza resultados”, lamentou".

Notícias ao Minuto

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