sábado, setembro 09, 2006

Direito à indignação

Ainda a propósito do post anterior e num artigo sobre a mesma matéria, podemos ler no "Correio da Manhã" de hoje, o seguinte: "Os salários dos docentes nacionais são, no entanto, dos mais baixos quando comparados só por si com os dos outros países, sem levar em conta a ponderação do PIB. No início da carreira, um professor no Luxemburgo recebe 2554 euros por mês; na Alemanha, 2183; e em Espanha 1712."
Isto esquecerem-se os senhores do "Público" de referenciar porque obviamente não lhes interessa. Desde há muito tempo que este jornal vem fazendo uma campanha de assassinato público dos professores que já enoja. Manipulam dados, dão falsas notícias, sempre com o intuito de achincalhar a classe docente.
Se querem ser sérios utilizem os mesmo critérios e abordem os salários dos políticos, dos gestores públicos, dos advogados, dos engenheiros, dos médicos, dos juízes, dos enfermeiros. Aí é que os resultados seriam certamente surpreendentes!

5 comentários:

Miguel Pinto disse...

São encomendas, caro Karadas... encomendas que até enojam! Espero que, pelo menos, a blogosfera resista à influência da central de informação deste governo...

A Professorinha disse...

Os professores que foram dar Português para o estrangeiro ganham na Suíça à volta de 4300 euros.

Estes senhores querem enganar quem???

H. Sousa disse...

Apoiado! Mas no que toca às profissões liberais, olhe que não se pode generalizar. Os advogados então, coitados da maioria deles, só os "merdiáticos" é que se safam muitíssimo bem. Os outros sonham...

Eurydice disse...

Ok: temos então que comprar o Correio da Manhã para ler notícias fidedignas e nascidas de um elevado sentido deontológico?!
E eu que só andava a ler o Courrier Internacional por ter desesperado dos jornais nacionais!

Amanhã vou já experimentar!... :)

Anónimo disse...

Não é de surpreender que o "Público" actue desta maneira para com os professores...
Segundo creio, o "Público" é propriedade do Eng. Belmiro de Azevedo, e este senhor já por várias vezes demonstrou a sua antipatia relativamente aos funcionários públicos, entre os quais muitos professores estão incluidos.
Gostaria de saber o que seria dos supermercados dele se todos os funcionários públicos deixassem de fazer lá compras...