"O próximo ministro da Educação, Nuno Crato, pertence ao lúcido grupo de professores que não vão nas cantigas das novas pedagogias.
O facilitismo nas escolas não é de agora: começou em força com Roberto Carneiro – rendido à máxima de ‘aprender brincando’ – e só abrandou um nadinha com Marçal Grilo e David Justino. Mas já então o Ministério fora tomado de assalto pelos gurus da corrente que contraria a cultura de trabalho e esforço na aprendizagem.
O resultado é o que se sabe: ao fim de 20 anos de experimentalismo e de milhões de euros investidos, Portugal ainda é um país sem qualificação. Houve progressos, sim, mas tímidos. Temos as piores taxas de abandono escolar: na União Europeia, atrás de nós só Malta; e, na OCDE, só ganhamos ao México e à Turquia. Perdemos 20 anos".
Manuel Catarino
CM
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