sábado, novembro 17, 2007

Aumenta a escalada de violência nas escolas portuguesas

A ministra da Educação tem dito repetidas vezes que a escola é o local mais seguro para as crianças estarem. Ainda recentemente, revelou que a questão da violência nas nossas escolas não suscita grandes preocupações dado o reduzido número de participações de ocorrências graves. Factos vindos hoje a público, vêem contrariar as afirmações da ministra. Afinal parece que há motivo para estarmos alarmados. Segundo notícia do Expresso de hoje, “um ano depois de ter lançado apoios especiais para 33 escolas violentas, o Governo concluiu que tem de abranger o triplo”. Por outro lado, a linha SOS professor, desde o início do ano lectivo, já recebeu 35 denúncias de agressões de alunos e encarregados de educação contra professores. Ou seja, a escola de hoje não só não é segura para os alunos como também o deixou de ser para os professores. Estes últimos, aliás, têm razões mais do que suficientes para começarem a zelar pela sua segurança tão frequentes são as agressões de que têm sido alvo. Face a tudo isto, seria bom que a ministra se mostrasse mais atenta ao que se passa nas nossas escolas e escutasse as palavras do Procurador Geral da República, quando este alerta para a necessidade de urgentemente se acabar com a impunidade nas escolas. É que amanhã pode ser demasiado tarde.

1 comentário:

Anónimo disse...

...seria bom que a ministra se mostrasse mais atenta ao que se passa nas nossas escolas, bem, é para isso que os portugueses lhe pagam, ou não?! Mas, pelo que se tem visto, entende que só aos outros é que deve exigir responsabilidades e mérito, é como S. Tomás...
É que amanhã pode ser demasiado tarde. Para quem? Para ela talvez não, já deve ter nos seus planos outras paragens para gozar dos rendimentos que os outros transferem para a sua continha...
Espero que a esquizofrenia que vai pelo ME não seja contagiosa, pois estou a ouvir um sussurro. Não!, não é uuuuhhh, uuuuhhhh, uuuuuhhh, mas "trabalhem escravos e umas vergastadas fazem parte do tratamento adequado ao vosso estatuto!"