O ministro da Saúde foi demitido, aparentemente, para se acabar com o clima de crispação no sector. Não estando em causa as políticas, que, no essencial, estou em crer, vão ser seguidas pela nova responsável, esta decisão nasce do facto de Sócrates não ter sido capaz de resistir à pressão da sociedade civil e da comunicação social. Percebe-se a medida: as eleições já se vislumbram no horizonte e, por isso, há que ter um certo cuidado em não hostilizar em demasia os eleitores.
Na Educação, apesar da quantidade e, sobretudo, da gravidade dos erros acumulados, a contestação não existe, ou se existe, tarda em ser compreendida pela maioria das pessoas. Daí que o “trio maravilha”, continue, de forma imperturbável, a dar cartas como muito bem entende. Está visto que isto só lá vai com berros e murros na mesa. Os professores, lamentavelmente, ainda não perceberam isso.
Na Educação, apesar da quantidade e, sobretudo, da gravidade dos erros acumulados, a contestação não existe, ou se existe, tarda em ser compreendida pela maioria das pessoas. Daí que o “trio maravilha”, continue, de forma imperturbável, a dar cartas como muito bem entende. Está visto que isto só lá vai com berros e murros na mesa. Os professores, lamentavelmente, ainda não perceberam isso.
2 comentários:
O problema é que os sindicatos de professores nunca se preocuparam com as condições de trabalho e com a imagem da classe. Hoje, qualquer protesto dos professores está condenado devido ao desinteresse/oposição da opinião pública. Acresce que a maioria das medidas deste governo é, no curto prazo, favorável à população. Quando, mais tarde, os portugueses tiverem de pagar muito caro este ataque aos professores e à educação os verdadeiros culpados já estarão longe.
Bem analisado! Concordo (o trio maravilha não sai por falta de educação!)
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