"Causou furor - no sentido de sensação e fúria - a afixação, por cortesia mediática, da escola das escolas. Cada orgão escolheu os parâmetros, e nesse sentido a classificação está longe de ser "científica", embora não se trate de lista completamente a olho. Os teóricos da conspiração acham que se trata de favorecer os privados, face aos públicos, ou vice-versa. Mas arredando o cenário apocalíptico do costume, tem de se perguntar pelos "critérios" da qualidade.
Uma escola onde os alunos possuem óptimas notas é boa? Ou as classificações são inflaccionadas, para dourar a pílula. Uma instituição com notas menores é má, ou os docentes são mais exigentes? Tudo, em princípio, se deveria resolver, contrastando a situação interna e a "prova dos nove" dos exames nacionais. Mas e se estes forem, também, facilitados?
Por outro lado, as escolas "melhores" são-no porque possuem mais condições materiais ou porque aparecem mais criteriosas na admissão?
No Michelin, as estrelas discutem-se menos".
Nuno Rogeiro
Sábado
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