"Na antevéspera da visita a Berlim, onde José Sócrates irá tentar vender à senhora Merkel a ideia de que Portugal ainda tem salvação dentro do euro, dispensando a intervenção do FMI, o ministro das Finanças e o primeiro-ministro avisaram os portugueses que vem aí novo aperto do cinto.
Quando José Sócrates diz publicamente que "fará tudo" para que o défice seja de 4,6 por cento, incluindo medidas adicionais que a execução orçamental venha a demonstrar necessárias, está claramente a assumir que o Governo vai decretar mais medidas de austeridade. Ainda não se sabe onde cortará, mas pela experiência sabe-se que a receita é sempre a mesma: agravamento de impostos, mais taxas e corte nos serviços públicos. E como sempre os mais atingidos são os mesmos: os mais desfavorecidos que recebem menos ajuda social e a classe média sobrecarregada com impostos. O Estado vai abdicando do seu papel de prestador de serviços básicos, como a saúde e a educação, mas por outro lado arrecada cada vez mais dinheiro dos contribuintes, penalizando de modo cruel a economia. Estamos a regressar ao Estado de confisco, ao pior estilo medieval .
Há um pormenor político relevante: as medidas adicionais precisam de aprovação do PSD. Cabe a Passos decidir se dá mais uma vez a mão a Sócrates ou se prefere ir para eleições legislativas antecipadas".
Quando José Sócrates diz publicamente que "fará tudo" para que o défice seja de 4,6 por cento, incluindo medidas adicionais que a execução orçamental venha a demonstrar necessárias, está claramente a assumir que o Governo vai decretar mais medidas de austeridade. Ainda não se sabe onde cortará, mas pela experiência sabe-se que a receita é sempre a mesma: agravamento de impostos, mais taxas e corte nos serviços públicos. E como sempre os mais atingidos são os mesmos: os mais desfavorecidos que recebem menos ajuda social e a classe média sobrecarregada com impostos. O Estado vai abdicando do seu papel de prestador de serviços básicos, como a saúde e a educação, mas por outro lado arrecada cada vez mais dinheiro dos contribuintes, penalizando de modo cruel a economia. Estamos a regressar ao Estado de confisco, ao pior estilo medieval .
Há um pormenor político relevante: as medidas adicionais precisam de aprovação do PSD. Cabe a Passos decidir se dá mais uma vez a mão a Sócrates ou se prefere ir para eleições legislativas antecipadas".
CM
Sem comentários:
Enviar um comentário