sábado, abril 02, 2011

Mais um a seguir o exemplo do chefe

"Leio nos jornais que Marcos Batista, administrador dos CTT nomeado pelo Governo, pediu suspensão do cargo devido a suspeitas de falsificação do currículo.

A questão é simples: será Marcos Batista licenciado em Economia? A dúvida não devia consumir o homem, que nestas matérias tem exemplos superiores para poder assobiar e seguir em frente. Mas Batista é uma alma honesta e, em carta aos trabalhadores, jura que é diplomado. Ou, pelo menos, acredita que sim. Primeiro, porque andou 8 anos (por extenso: oito) na universidade. E, depois, porque concluiu com aproveitamento "um número elevado de cadeiras" (sic), um argumento que devia encerrar o assunto. Eu, por mim, declaro-o encerrado. E mesmo na eventualidade do nosso doutor não ter concluído formalmente o curso, nem isso devia impedir a respectiva instituição de defender o seu aluno. Quem anda oito anos na universidade para fazer "um número elevado de cadeiras" merece reconhecimento público pela persistência. E, já agora, um diploma por caridade".

João Pereira Coutinho
CM

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