Mais um ano que começa. Para nós, portugueses, será mais um ano de privações, desilusões e de um profundo e crescente desapontamento. Desiludam-se aqueles que ainda pensam que há solução para este país. Não há. Com a classe política que nos governa e com uns empresários e gestores que só pensam em enriquecer rapidamente, explorando quem trabalha, é evidente que não se pode ter esperança num futuro melhor. Acresce o facto de sermos um povo de brandos costumes que se resigna facilmente e teima em não lutar pelos seus direitos. Toleramos o intolerável e isso tem sido a nossa desgraça. Por isso, somos um país eternamente adiado, que não cresce quando os outros crescem, que não ousa quando os outros, apesar de tudo, ainda ousam, que não reclama, que não vive e se entrega a sonhar com um D.Sebastião que nos venha salvar do abismo a que, aparentemente, estamos condenados. Até quando vamos permitir que nos roubem o futuro?
quinta-feira, janeiro 03, 2008
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3 comentários:
Infelizmente o povo português não presta e quer queiramos, quer não, fazemos todos parte dele.
Somos todos culpados desta situação miserável e saloia em que nos encontramos.
Não são só os políticos, nem os empresários.
Admitamos de uma vez por todas: a massa humana não presta. (As excepções confirmam a regra.)
O anónimo acertou na mouche. Só faltou dizer que com os tempos negros que aí vêm a nossa miséria virá muito mais facilmente ao de cima.
A mesquinhez e a hipocrisia aliadas a uma ignorância profunda (inconsciente) constituem os elementos fundamentais para o atraso deste povo: é o fado.
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