"Um grupo de matemáticos espanhóis e franceses foi convidado a pronunciar-se sobre os nossos exames nacionais da especialidade. Ficaram aterrados: a coisa, segundo eles, não se destina a seres humanos na posse das suas faculdades; destina-se ao sr. Forrest Gump e respectiva descendência.
Verdade que, na opinião dos sábios, o cenário em Espanha e em França não é muito melhor, prova de que o romantismo educacional não é apenas um produto lusitano. O que talvez só seja um produto lusitano é ouvir os próprios alunos a confessar espanto perante a facilidade dos exercícios. Se a farsa continua, desconfio que ainda veremos as nossas crianças perfeitamente indignadas e até violentas com o nível da exigência praticado. O que se compreende. No fundo, no fundo, quem gosta de ser insultado?"
Verdade que, na opinião dos sábios, o cenário em Espanha e em França não é muito melhor, prova de que o romantismo educacional não é apenas um produto lusitano. O que talvez só seja um produto lusitano é ouvir os próprios alunos a confessar espanto perante a facilidade dos exercícios. Se a farsa continua, desconfio que ainda veremos as nossas crianças perfeitamente indignadas e até violentas com o nível da exigência praticado. O que se compreende. No fundo, no fundo, quem gosta de ser insultado?"
João Pereira Coutinho
Correio da Manhã
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