"Ora cá temos mais um estudo realizado pela OCDE e não por qualquer outra desacxreditada entidade ou instituição, ainda que mesmo assim o Ministério da Educação possa tentar mais uma vez desmentir. (...) Trata-se do primeiro estudo realizado pela OCDE sobre as condições de trabalho dos docentes portugueses e as conclusões são preocupantes. Ou seja, 32,4% não têm contrato permanente, o dobro da média dos 23 países analisados. O estudo revela também que 17,4% dos professores portugueses têm contratos inferiores a um ano. Os sindicatos confirmam que muitos docentes estão há mais de 15 anos em situação precária.
Portugal é assim o campeão da precariedade docente, mesmo atrás de países como a Eslovénia, Turquia, Estónia, Brasil, Malásia e Polónia, sendo o único com valores inferiores aos 70% de estabilidade contratual (67,6%), contrastando com a média dos restantes países, que é de 84,5%. (...)
José Lopes, Cartas de Leitores
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