"A contabilização "injusta" das notas da avaliação do último ano no concurso de colocação de professores contratados para 2010/2011 levou a Fenprof a aconselhar os docentes a não formalizarem a sua candidatura até haver esclarecimentos. O Bloco de Esquerda também questionou o Governo, com urgência, por considerar a situação injusta.
Ana Drago, do Bloco de Esquerda, considera que os critérios usados na avaliação do último ano não foram uniformes, com muitas escolas a decidir não atribuir a classificação de Muito Bom ou Excelente. A Federação Nacional de Professores acrescenta que "muitos docentes ainda não têm a sua nota correspondente ao ano" lectivo anterior ou "obtiveram mais do que uma - uma em cada escola onde leccionaram".
Por outro lado, a aplicação informática em que os professores se candidatam pede a classificação quantitativa e qualitativa, mas muitas vezes uma não corresponde à outra, por causa do sistema de quotas. Ou seja, um professor que tenha tido 9, que corresponde a Excelente, mas ficado com a menção Muito Bom por causa das quotas, é prejudicado. Até porque o sistema informático, depois de se inserir o Muito Bom, apenas aceita a classificação de 8 valores, não permitindo inserir a correcta. Por isso, a Fenprof pediu aos professores para não submeterem as suas candidaturas via Internet "até haver esclarecimentos" sobre o assunto.
Para Mário Nogueira, a avaliação feita "ao sabor da decisão de cada escola", apenas deve contar para efeitos de progressão de carreira e não quando está em jogo dar um "emprego" aos docentes. Por isso, a Fenprof está em conversações com o Ministério da Educação para que prorrogada, por mais um ano, a norma que permite a não consideração da avaliação de desempenho como factor de graduação profissional para efeitos de concurso. Até à hora de fecho desta edição não havia novidades.
O BE considera que o ministério tem de agir rapidamente já que o concurso termina a 23 de Abril. Para além da necessidade de corrigir os problemas da aplicação informática das candidaturas online, o BE considera que deve ser criado um mecanismo transitório: "é preciso valorizar a diferença entre os que obtiveram classificação negativa e positiva, mas se calhar não faz sentido estar a fazer a graduação. É mais um dos imbróglios jurídicos criados pelo anterior sistema de avaliação".
DN
Ana Drago, do Bloco de Esquerda, considera que os critérios usados na avaliação do último ano não foram uniformes, com muitas escolas a decidir não atribuir a classificação de Muito Bom ou Excelente. A Federação Nacional de Professores acrescenta que "muitos docentes ainda não têm a sua nota correspondente ao ano" lectivo anterior ou "obtiveram mais do que uma - uma em cada escola onde leccionaram".
Por outro lado, a aplicação informática em que os professores se candidatam pede a classificação quantitativa e qualitativa, mas muitas vezes uma não corresponde à outra, por causa do sistema de quotas. Ou seja, um professor que tenha tido 9, que corresponde a Excelente, mas ficado com a menção Muito Bom por causa das quotas, é prejudicado. Até porque o sistema informático, depois de se inserir o Muito Bom, apenas aceita a classificação de 8 valores, não permitindo inserir a correcta. Por isso, a Fenprof pediu aos professores para não submeterem as suas candidaturas via Internet "até haver esclarecimentos" sobre o assunto.
Para Mário Nogueira, a avaliação feita "ao sabor da decisão de cada escola", apenas deve contar para efeitos de progressão de carreira e não quando está em jogo dar um "emprego" aos docentes. Por isso, a Fenprof está em conversações com o Ministério da Educação para que prorrogada, por mais um ano, a norma que permite a não consideração da avaliação de desempenho como factor de graduação profissional para efeitos de concurso. Até à hora de fecho desta edição não havia novidades.
O BE considera que o ministério tem de agir rapidamente já que o concurso termina a 23 de Abril. Para além da necessidade de corrigir os problemas da aplicação informática das candidaturas online, o BE considera que deve ser criado um mecanismo transitório: "é preciso valorizar a diferença entre os que obtiveram classificação negativa e positiva, mas se calhar não faz sentido estar a fazer a graduação. É mais um dos imbróglios jurídicos criados pelo anterior sistema de avaliação".
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