"A falta de funcionários nas escolas foi sempre um problema presente mas quer pais, quer professores avisam que este ano a situação está perto de "ser caótica". As queixas vindas de todo o país não param de chegar aos sindicatos e associações. "Se ninguém tomar medidas, não vamos conseguir controlar os pais", avisa Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Albino Almeida acrescenta que não são só auxiliares de acção educativa que estão em falta nas escolas duas semanas depois do início do ano lectivo, mas também professores (o próprio ministério anunciou que estão ainda 1100 horários por preencher) e psicólogos.
No agrupamento de escolas Rua Miradouro de Alfazima, no Monte da Caparica, por exemplo, os pais dos cerca de 400 alunos boicotaram ontem as aulas em protesto contra a falta de funcionários, garantindo que os seus filhos só voltam à escola até a situação se resolver. "Queremos apenas que seja cumprido o que foi prometido, que entrem ao serviço os funcionários suficientes para garantir a segurança e higiene dos alunos", reagiu à Lusa Susana Gouveia, da comissão instaladora da comissão de pais e encarregados de educação.
O caso do Monte da Caparica é um dos muitos pelo país que estão a preocupar pais e professores. A FNE (Federação Nacional de Educação) também já avisou que há professores a fazer as funções de auxiliares ou assistentes operacionais, alertando para o caso mais preocupante das crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE). "É um problema crónico, agravado este ano, a situação é praticamente caótica", admitiu Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. A Confap manifestou-se, também, "muito preocupada" por este ano a contratação estar "muito dependente da contenção orçamental" e avisou: "Estamos inundados de problemas".
Segundo adiantava na sexta-feira a Lusa, citando fontes do sector, o rácio de um funcionário para duas turmas ou 48 alunos não está a ser cumprido em muitas escolas e mesmo este era já considerado insuficiente por pais e professores.
A FNE, liderada por João Dias da Silva, exigiu, entretanto, a afectação de mais recursos humanos e materiais para que as escolas consigam cumprir as metas educativas estipuladas pelo Ministério da Educação até 2015. A FNE critica a "obsessão do Ministério pelos resultados educativos" e não com os "meios que são colocados à disposição de alunos, professores e escolas.
Fenprof preocupada com colocações
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) esteve ontem reunida com a Direcção-geral dos Recursos Humanos da Educação, que já confirmou existirem a falta de cerca de 1.100 professores para preencherem horários sem candidatos. A federação que congrega o maior número de professores alerta para a verdadeira opacidade com que decorre o processo de colocação através da designada "bolsa de recrutamento" e para a falta de professores em muitas escolas".
No agrupamento de escolas Rua Miradouro de Alfazima, no Monte da Caparica, por exemplo, os pais dos cerca de 400 alunos boicotaram ontem as aulas em protesto contra a falta de funcionários, garantindo que os seus filhos só voltam à escola até a situação se resolver. "Queremos apenas que seja cumprido o que foi prometido, que entrem ao serviço os funcionários suficientes para garantir a segurança e higiene dos alunos", reagiu à Lusa Susana Gouveia, da comissão instaladora da comissão de pais e encarregados de educação.
O caso do Monte da Caparica é um dos muitos pelo país que estão a preocupar pais e professores. A FNE (Federação Nacional de Educação) também já avisou que há professores a fazer as funções de auxiliares ou assistentes operacionais, alertando para o caso mais preocupante das crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE). "É um problema crónico, agravado este ano, a situação é praticamente caótica", admitiu Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. A Confap manifestou-se, também, "muito preocupada" por este ano a contratação estar "muito dependente da contenção orçamental" e avisou: "Estamos inundados de problemas".
Segundo adiantava na sexta-feira a Lusa, citando fontes do sector, o rácio de um funcionário para duas turmas ou 48 alunos não está a ser cumprido em muitas escolas e mesmo este era já considerado insuficiente por pais e professores.
A FNE, liderada por João Dias da Silva, exigiu, entretanto, a afectação de mais recursos humanos e materiais para que as escolas consigam cumprir as metas educativas estipuladas pelo Ministério da Educação até 2015. A FNE critica a "obsessão do Ministério pelos resultados educativos" e não com os "meios que são colocados à disposição de alunos, professores e escolas.
Fenprof preocupada com colocações
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) esteve ontem reunida com a Direcção-geral dos Recursos Humanos da Educação, que já confirmou existirem a falta de cerca de 1.100 professores para preencherem horários sem candidatos. A federação que congrega o maior número de professores alerta para a verdadeira opacidade com que decorre o processo de colocação através da designada "bolsa de recrutamento" e para a falta de professores em muitas escolas".
Diário Económico
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