domingo, outubro 30, 2011

Suspensão eterna

"Quando um Governo aumenta impostos ou corta direitos e diz que a medida é temporária, a experiência mostra que o provisório da linguagem política se transforma rapidamente em definitivo.
É o que se passa na polémica suspensão dos pagamentos dos 13º e 14º meses à Função Pública e aos reformados que ganham mais de mil euros brutos. O primeiro-ministro disse que as medidas que afectam mais de três milhões de pessoas (os reformados e funcionários com 650 euros brutos já perdem um mês de subsídio) são "temporárias", mas admitiu que não haverá uma retoma "automática do padrão anterior". Em 2014, o Estado de um País empobrecido, dificilmente terá luz verde dos credores para aumentar a despesa".

Armando Pereira
CM

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