"O ministério da Educação (ME) não aprende. Confrontado com a duplicação da taxa de reprovações a matemática no 12º ano, a resposta oficial foi a de que houve "menos investimento, menos trabalho e menos estudo" por parte dos alunos – o que é uma resposta honesta e louvável.
Mas logo a seguir tinha de vir a asneira: o ME atribui "à comunicação social" a despreparação dos alunos por ter dito que "os exames eram fáceis". Além de não aprender, o ME não tem vergonha: não foi "a comunicação social" que difundiu a ideia – foram professores ou especialistas nacionais e estrangeiros, depois de terem visto os testes dos exames e não antes. A ministra não percebeu que, em vez de festejar estatísticas, lhe pedimos para dar um ralhete aos alunos. Isso seria bem visto. E seria pedagógico".
Mas logo a seguir tinha de vir a asneira: o ME atribui "à comunicação social" a despreparação dos alunos por ter dito que "os exames eram fáceis". Além de não aprender, o ME não tem vergonha: não foi "a comunicação social" que difundiu a ideia – foram professores ou especialistas nacionais e estrangeiros, depois de terem visto os testes dos exames e não antes. A ministra não percebeu que, em vez de festejar estatísticas, lhe pedimos para dar um ralhete aos alunos. Isso seria bem visto. E seria pedagógico".
Francisco José Viegas
Correio da Manhã
1 comentário:
Mais uma razão para ir à manifestação. O "PS" fez aprovar legislação que permite a um professor do 1.º Ciclo (mesmo que durante 20 anos com dispensa total da componente lectiva para o execício de actividade sindical)aposentar-se com 52 anos de idade e 32 de serviço, com o vencimento por inteiro. Entretanto um professor dos 2.º e 3.ºs ciclos, caso pretenda aposentar-se com a mesma idade terá de solicitar aposentação antecipada. A penalização rondará os 50%. Agora atentem no argumento: esses professores dos 2.º e 3.º ciclos usufruiram de redução à componente lectiva! Pasmados? Também eu!
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