Perante dois Estatutos com graves irregularidades, o Presidente da República, curiosamente, tomou duas posições diferentes. Vetou o dos Jornalistas e promulgou o dos Professores. Não deixa de ser estranho mas percebe-se a disparidade nas decisões: é que o poder de uns é bem maior do que o dos outros (não é à toa que a comunicação social é considerada o 4º poder).
Os jornalistas são quem detem o poder de analisar, de escolher, propor e criticar tornando-se, por isso, na grande autoridade social da nossa sociedade. A sua capacidade de influência junto da opinião pública pode tornar-se decisiva e no horizonte há um segundo mandato presidencial por disputar. Cavaco Silva que já por uma vez sofreu na pele o poder dos media não deve querer repetir a dose. É legítimo. Mas em democracia exige-se que todos os cidadãos, independentemente da classe social a que pertençam, sejam tratados da mesma forma. Lamentavelmente, não foi isso que se passou nestes dois casos.
Os jornalistas são quem detem o poder de analisar, de escolher, propor e criticar tornando-se, por isso, na grande autoridade social da nossa sociedade. A sua capacidade de influência junto da opinião pública pode tornar-se decisiva e no horizonte há um segundo mandato presidencial por disputar. Cavaco Silva que já por uma vez sofreu na pele o poder dos media não deve querer repetir a dose. É legítimo. Mas em democracia exige-se que todos os cidadãos, independentemente da classe social a que pertençam, sejam tratados da mesma forma. Lamentavelmente, não foi isso que se passou nestes dois casos.
1 comentário:
Que motivos teriam levado o PR a escusar-se a exercer uma das suas competências, no que ao ECD diz respeito, que seria a de fiscalizar a inconstitucionalidade do mesmo?
Quer redimir-se, à custa dos professores, das "borradas" que fez, enquanto primeiro-ministro?
E, pelos vistos, está a gostar de viver como um reizinho, pelo que deve aliciar os jornalistas...
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