"A nova postura de José Sócrates, assumida anteontem numa entrevista à SIC, em que reconheceu que se pode ter instalado a ideia de que o Governo agiu contra algumas classes profissionais, como os juízes ou professores, mas que tal não era verdade, não convenceu aqueles profissionais.
"Errámos ao propor uma avaliação tão exigente, tão complexa e tão burocrática. Corrigimos logo a seguir, mas o erro ficou feito", admitiu José Sócrates.
No entanto, para o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, "o modelo não é exigente, nem rigoroso, não é nada". E acrescentou que, se José Sócrates "reduz os problemas da Educação à avaliação, bem pode preparar-se para levar outra cacetada daqui a dois ou três meses", referindo-se aos maus resultados do PS nas eleições europeias e aos próximos actos eleitorais.
"Errámos ao propor uma avaliação tão exigente, tão complexa e tão burocrática. Corrigimos logo a seguir, mas o erro ficou feito", admitiu José Sócrates.
No entanto, para o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, "o modelo não é exigente, nem rigoroso, não é nada". E acrescentou que, se José Sócrates "reduz os problemas da Educação à avaliação, bem pode preparar-se para levar outra cacetada daqui a dois ou três meses", referindo-se aos maus resultados do PS nas eleições europeias e aos próximos actos eleitorais.
"O problema não é de palavras é de políticas", vincou, por sua vez, João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação. João Grancho, da Associação Nacional de Professores, concorda. "A mudança de atitude para ser verdadeira tem que assumir consequências práticas".
JN
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