Valter Lemos disse há dias atrás que o Ministério da Educação estava a pensar alargar os planos de recuperação ao ensino secundário, tal o êxito que, segundo ele, estes têm tido no ensino básico.
É sabida a carga burocrática que envolve um plano de recuperação que tem como principal objectivo complicar e atrapalhar a tarefa do professor e não ajudar o aluno a superar as suas dificuldades. Ora todo este peso burocrático tem uma razão subjacente: levar a que os professores não apresentem planos de recuperação por forma a que os alunos transitem automaticamente de ano, uma vez que aluno sem plano de recuperação não pode ficar retido.
Resulta daqui que se esta medida vier a ser concretizada, pais e alunos poderão dormir descansados, já que desta forma a taxa de insucesso vai baixar consideravelmente, mesmo que não seja pelas melhores razões. Pouco importa. O que interessa é compor as estatísticas a qualquer preço.
1 comentário:
Caramba, tirou-me as palavras da boca...
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