"Os professores avaliadores devem fazer uma nova formação de médio ou longo prazo ao nível do ensino superior. Esta é a recomendação do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP) que considera que, actualmente, muitos não possuem experiência, competência nem perfil para avaliar os colegas, como prevê o modelo de avaliação. O relatório deste órgão consultivo do Ministério da Educação será apresentado à tutela nos próximos dias.
O Conselho não especifica o modelo dessa formação, que pode, por exemplo, passar por uma pós graduação. "Não nos compete propor o modelo dessa formação. Apenas propomos uma formação de médio ou longo prazo, numa instância do Ensino Superior. E dizemos que esta é uma das debilidades do sistema que dificulta a operacionalização da avaliação de desempenho", avançou ao DN Alexandre Ventura. O presidente do CCAP sublinha ainda que acções de formação pontuais e de algumas dezenas de horas não são suficientes para dotar os avaliadores das competências necessárias.
"Há professores que podem dar boas aulas e não ser bons coordenadores nem bons a avaliar os colegas", afirma. Muitos alegam falta de experiência, pouco à vontade para apreciar o trabalho dos seus pares, que se reflecte no receio de que isso afecte o relacionamento interpessoal, ou falta de perfil, explica Alexandre Ventura. Outros problemas e "tensões", acrescenta, advêm ainda de alguns avaliados não reconhecerem competências pedagógicas aos avaliadores".
O Conselho não especifica o modelo dessa formação, que pode, por exemplo, passar por uma pós graduação. "Não nos compete propor o modelo dessa formação. Apenas propomos uma formação de médio ou longo prazo, numa instância do Ensino Superior. E dizemos que esta é uma das debilidades do sistema que dificulta a operacionalização da avaliação de desempenho", avançou ao DN Alexandre Ventura. O presidente do CCAP sublinha ainda que acções de formação pontuais e de algumas dezenas de horas não são suficientes para dotar os avaliadores das competências necessárias.
"Há professores que podem dar boas aulas e não ser bons coordenadores nem bons a avaliar os colegas", afirma. Muitos alegam falta de experiência, pouco à vontade para apreciar o trabalho dos seus pares, que se reflecte no receio de que isso afecte o relacionamento interpessoal, ou falta de perfil, explica Alexandre Ventura. Outros problemas e "tensões", acrescenta, advêm ainda de alguns avaliados não reconhecerem competências pedagógicas aos avaliadores".
DN
2 comentários:
Onde estão os cursos de especializaçãoe quais as instituiçoes que vão ter esses cursos???
Possivelmente, algumas instituições já estarão a ver uma oporunidade de facturar à custa do professor. Sim ,porque nós não somos como os médicos,pagamos tudo...
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