"O PS de Vila Nova de Famalicão acusa a câmara local de "intrometer-se abusivamente na eleição dos directores das escolas" e vai denunciar as situações de que tem conhecimento à Direcção Regional de Educação do Norte e à Inspecção-Geral de Educação.
A estrutura política garante, em comunicado, que a autarquia "prometeu o 'lugar' de director a este ou àquele professor", "pressionou os representantes dos pais e encarregados de educação a votarem neste ou naquele candidato, a troco de subsídios e lugares futuros". "Refere-se um caso em que o mesmo lugar de director foi 'prometido' a duas pessoas distintas", acrescenta. O PS adianta ainda que os representantes camarários saíram dos actos eleitorais "zangados e abespinhados quando as votações não correrem de feição".
O vereador da Educação da Câmara de Famalicão, Leonel Rocha, do PSD, "repudia" as acusações e revela que vai pedir às associações de pais e outras da comunidade local que coloquem por escrito se foram ou não pressionadas, para então decidir se levará o assunto a tribunal por difamação. "A câmara está indignada e revoltada com o tipo de insinuações, feitas numa altura de campanha eleitoral, e que nada concretizam". "Como é que num escrutínio secreto se pode pressionar seja que for?", questiona. O responsável deixa claro que a câmara, com direito a três dos 21 votos para a eleição dos directores escolares, "não abdica de pensar pela sua cabeça e de escolher os melhores candidatos para as escolas".
Público
A estrutura política garante, em comunicado, que a autarquia "prometeu o 'lugar' de director a este ou àquele professor", "pressionou os representantes dos pais e encarregados de educação a votarem neste ou naquele candidato, a troco de subsídios e lugares futuros". "Refere-se um caso em que o mesmo lugar de director foi 'prometido' a duas pessoas distintas", acrescenta. O PS adianta ainda que os representantes camarários saíram dos actos eleitorais "zangados e abespinhados quando as votações não correrem de feição".
O vereador da Educação da Câmara de Famalicão, Leonel Rocha, do PSD, "repudia" as acusações e revela que vai pedir às associações de pais e outras da comunidade local que coloquem por escrito se foram ou não pressionadas, para então decidir se levará o assunto a tribunal por difamação. "A câmara está indignada e revoltada com o tipo de insinuações, feitas numa altura de campanha eleitoral, e que nada concretizam". "Como é que num escrutínio secreto se pode pressionar seja que for?", questiona. O responsável deixa claro que a câmara, com direito a três dos 21 votos para a eleição dos directores escolares, "não abdica de pensar pela sua cabeça e de escolher os melhores candidatos para as escolas".
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1 comentário:
Bem, seria linear aceitar o democrático voto secreto, mas não se passa nada disso. Na minha escola,secundária, e no agrupamento horizontal , passou-se o mesmo só que aqui foi com o PS. Seria aconselhável que os partidos se coibissem de abrir caixas de pandoras!
A definição do perfil do director/a para a escola é como mandar fazer, ao sapateiro, uns sapatos por encomenda. Arrepiei-me com esta situação que, pelo que estou a ler, será bem mais comum que o desejável.
Aqui, os conselhos gerais foram estrategicamente constituídos por elementos bem conhecidos pelas estruturas autárcticas locais. Tudo, à partida, estava viciado e, pessoalmente nem tenho nada contra o Director, ex-presidente do CE. Mas tive a noção exacta das proporções que isto pode tomar.
Amélia Samapaio
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