"Este ano houve mais alunos do 12.º ano a cancelar a matrícula em matemática e a propor-se directamente para exame. Uma consequência da "subida de seis valores da média de notas nos últimos dois anos", diz Nuno Crato, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática. "Muitos alunos cancelaram a matrícula porque estão convencidos que vão ter melhores notas". Estão inscritos 56 925 alunos nas provas de matemática A e B, que se realizam amanhã. Mas já hoje, 97 mil alunos do 9.º ano testam os seus conhecimentos.
A Sociedade Portuguesa de Matemática acredita que o nível das provas de matemática do 12.º deverá ser semelhante ao do ano passado. "Se tivermos o exemplo das provas de aferição realizados, podemos calcular que os exames vão manter-se muito simples", diz.
As consequências de se colocar uma fasquia mais baixa não são as melhores, garante: "nem os melhores nem os piores alunos beneficiam e depois há os que cancelam a matrícula porque sabem que não precisam de trabalhar tanto nem de ir às aulas", lamenta.
O Ministério da Educação não possuí dados sobre o número de alunos que não se matricularam. No entanto, fonte da tutela contestou que um eventual aumento se devesse ao facilitismo dos exames: "foram tomadas medidas para melhorar os resultados. Houve mais investimento no sistema, no plano de acção e uma melhoria na qualidade das provas", disse.
Também Rita Bastos, ex-presidente da Associação dos Professores de Matemática acredita que o nível dos exames do 9.º ano e do 12.º se vai manter. "Não houve grandes mudanças, por isso devem ser acessíveis". Nuno Crato refere que o grau de exigência das aulas é superior ao dos exames. "A média subiu muito e isto não corresponde a uma melhoria real e nem sequer permite compara resultados dos últimos anos", frisa.
Mesmo no 9.º ano, teme que "o facilitismo tenha vindo para ficar". No ano passado, 44,9% obtiveram nota negativa no exame do 9.º ano, muito abaixo dos 72,2% de 2007. A média da matemática A, de 12.º , subiu três valores num ano".
A Sociedade Portuguesa de Matemática acredita que o nível das provas de matemática do 12.º deverá ser semelhante ao do ano passado. "Se tivermos o exemplo das provas de aferição realizados, podemos calcular que os exames vão manter-se muito simples", diz.
As consequências de se colocar uma fasquia mais baixa não são as melhores, garante: "nem os melhores nem os piores alunos beneficiam e depois há os que cancelam a matrícula porque sabem que não precisam de trabalhar tanto nem de ir às aulas", lamenta.
O Ministério da Educação não possuí dados sobre o número de alunos que não se matricularam. No entanto, fonte da tutela contestou que um eventual aumento se devesse ao facilitismo dos exames: "foram tomadas medidas para melhorar os resultados. Houve mais investimento no sistema, no plano de acção e uma melhoria na qualidade das provas", disse.
Também Rita Bastos, ex-presidente da Associação dos Professores de Matemática acredita que o nível dos exames do 9.º ano e do 12.º se vai manter. "Não houve grandes mudanças, por isso devem ser acessíveis". Nuno Crato refere que o grau de exigência das aulas é superior ao dos exames. "A média subiu muito e isto não corresponde a uma melhoria real e nem sequer permite compara resultados dos últimos anos", frisa.
Mesmo no 9.º ano, teme que "o facilitismo tenha vindo para ficar". No ano passado, 44,9% obtiveram nota negativa no exame do 9.º ano, muito abaixo dos 72,2% de 2007. A média da matemática A, de 12.º , subiu três valores num ano".
DN
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