"Periodicamente, psicólogos e pedagogos mencionam a pressão que os adolescentes vivem durante os exames como se fosse um perigo a afastar ou uma maldade inútil a que é preciso pôr termo. Em Outubro, aparecerão os mesmos a falar das ‘crises nervosas’ das crianças que enfrentam o primeiro dia de aulas.
O ideal seria, suponho, que não existissem nem uma coisa nem outra. Ao contrário: a pressão é necessária ao amadurecimento. Não só a pressão; também as dificuldades e o trabalho. A época de exames (que começa amanhã) funciona como um período especial na vida das famílias e dos adolescentes, uma antecâmara de anos futuros e das férias do verão.
De certa maneira, é também um rito de passagem, um desafio e uma fronteira que se ultrapassam – ou não. Não há calendário digno sem isto".
O ideal seria, suponho, que não existissem nem uma coisa nem outra. Ao contrário: a pressão é necessária ao amadurecimento. Não só a pressão; também as dificuldades e o trabalho. A época de exames (que começa amanhã) funciona como um período especial na vida das famílias e dos adolescentes, uma antecâmara de anos futuros e das férias do verão.
De certa maneira, é também um rito de passagem, um desafio e uma fronteira que se ultrapassam – ou não. Não há calendário digno sem isto".
Francisco José Viegas
Correio da Manhã
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