"A actual ministra da Educação cedeu a quase todas as exigências dos professores. Aboliu a distinção entre dois tipos de carreiras. E acabou com o modelo de avaliação da anterior ministra.
Mas os sindicatos querem mais. Para eles, é inaceitável que haja uma selecção no topo da carreira e que nem todos os professores possam lá chegar. Note-se que a proposta da ministra já garante que os professores que obtenham a classificação de Excelente ou de Muito Bom atingem mesmo o topo da carreira. Os sindicatos reclamam o mesmo para quem tiver Bom, com vaga ou sem ela.
Mas os sindicatos querem mais. Para eles, é inaceitável que haja uma selecção no topo da carreira e que nem todos os professores possam lá chegar. Note-se que a proposta da ministra já garante que os professores que obtenham a classificação de Excelente ou de Muito Bom atingem mesmo o topo da carreira. Os sindicatos reclamam o mesmo para quem tiver Bom, com vaga ou sem ela.
É difícil não concluir que os sindicatos estão contra qualquer selectividade, ou seja, estão contra uma avaliação a sério. Desde há muito existiu na função pública um sistema de avaliação. Acontecia que quase todos os funcionários eram classificados com a nota máxima. Até parecia mal dar nota inferior.
Desse sistema gostavam os sindicatos. Não gostam é que haja selectividade, subindo apenas os melhores. Mas isso é o normal em qualquer instituição que preze a qualidade. Porque não há-de ser assim com os professores?".
Francisco Sarsfield Cabral
RR
5 comentários:
Isto pode ser muito interessante...Eu fui avaliada com Muito Bom na ficha de avaliação, mas por causa das tais quotas só me atribuiram Bom na ficha final, onde consta que a avaliação se deve às quotas. Qual o critério que me faria não poder alcançar o topo da carreira? Será justo? Aqui fica a reflexão. Está a acontecer isto com centenas de professores. É uma vergonha.
cpts
Cara linda
Já somos dois.
Venho corrigir o meu post. Tive Excelente na ficha final. Só depois de enviar o post e de o reler é que vi o erro. Enfim, até dói.
cpts
Em qualquer Instituição nem todos podem ser Administradores, nem todos podem ser Gerentes apesar de alguns serem excelentes e muito Bons trabalhadores. "Porque não há-de ser assim com os professores?" Realmente, porquê?
Os professores das escolas profissionais a contrato e efectivos estão a ser vinculados nas escolas públicas por despacho ministerial, enquanto professores dos quadros do ensino oficial colocados longe de casa continuam sem se aproximar da sua área de residência. Os professores contratados do ensino oficial há vários anos, continuam sem conseguir o vínculo alegadamente devido a dificuldades orçamentais. Como é que é possível professores do ensino privado efectivarem no ensino oficial sem concurso público? Somente com este governo de pessoas incompetentes e sem um pingo de vergonha na cara.
Se alguém tiver dúvias sobre a veracidade desta informação, contacte a Escola Secundária da Batalha, já que esta integrou nos seus quadros todos os professores da Escola Profissional de Artes e Oficios da Batalha.
Vamos denunciar esta situação!!
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