"Cerca de 20% dos alunos que entraram no ensino superior em 2008/09 têm pais com a antiga quarta classe. Perto de metade não vai além do 9.º ano. E só 25% dos progenitores tiraram cursos superiores. Os números resultam das respostas de 70 mil estudantes a um inquérito conduzido na altura do acesso às instituições.
A estatística sobre "informação socioeconómica" dos estudantes que se inscreveram pela primeira vez no 1.º ano, divulgada agora pelo Ministério do Ensino Superior, terá ainda de ser aprofundada. Isto porque dos 117 383 que então chegaram ao superior público e privado, cerca de 48 não identificaram as habilitações do pai, da mãe ou de ambos. Mas a amostra alargada dos que responderam já aponta para uma nova realidade, mais democrática, no acesso ao superior.
As baixas habilitações dos pais comprovam o atraso do País ao nível das qualificações - estima-se que só 10,5% da população activa tenham o ensino superior, quando a média da União Europeia ronda os 25%. Mas o facto de muitos filhos estarem a dar o "salto" sobre esta barreira histórica indica que Portugal está a mudar. E rapidamente".
A estatística sobre "informação socioeconómica" dos estudantes que se inscreveram pela primeira vez no 1.º ano, divulgada agora pelo Ministério do Ensino Superior, terá ainda de ser aprofundada. Isto porque dos 117 383 que então chegaram ao superior público e privado, cerca de 48 não identificaram as habilitações do pai, da mãe ou de ambos. Mas a amostra alargada dos que responderam já aponta para uma nova realidade, mais democrática, no acesso ao superior.
As baixas habilitações dos pais comprovam o atraso do País ao nível das qualificações - estima-se que só 10,5% da população activa tenham o ensino superior, quando a média da União Europeia ronda os 25%. Mas o facto de muitos filhos estarem a dar o "salto" sobre esta barreira histórica indica que Portugal está a mudar. E rapidamente".
DN
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