"Dois terços dos jovens entre os 15 e 34 anos tinham, no segundo trimestre de 2009, completado um nível de escolaridade e não estavam a estudar, tendo em média abandonado a escola aos 19 anos.
Segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a entrada dos jovens no mercado de trabalho, hoje divulgado, 65,7 por cento dos inquiridos tinham completado um nível de escolaridade e já não estavam a estudar no momento da entrevista.
Os que completaram a escolaridade até ao 3º ciclo saíram da escola em média aos 16 anos, os que tinham escolaridade de nível secundário/pós secundário possuíam 20 anos, enquanto os de escolaridade superior tinham 24 anos.
Segundo o INE, em média os jovens saem da escola aos 19 anos, o que "constitui um indicador do momento em que se efectua a sua transição da escola para o mercado de trabalho".
Numa análise às diferentes modalidades de ensino, constatou-se que "os indivíduos que efectuaram cursos de carácter geral saíram da escola mais cedo do que os que realizaram cursos de carácter vocacional, respectivamente, aos 17 e 20 anos".
Já o retrato territorial da idade média de saída da escola evidencia que somente Lisboa apresenta um valor acima da média nacional (20 anos). O Norte (18 anos), a Madeira (18 anos) e os Açores (17 anos) apresentam neste indicador valores abaixo da média.
Numa avaliação do processo de transição para o mercado de trabalho, nomeadamente da experiência profissional durante a frequência da escola, o INE conclui que cerca de um quinto (20,6 por cento) dos indivíduos entre os 15 e 34 anos teve um trabalho com duração igual ou superior a um mês enquanto estudava.
Os inquiridos que frequentavam cursos de carácter vocacional (mais orientados para o mercado de trabalho) referiram, numa maior proporção face aos que seguiram cursos gerais, terem alguma experiência profissional aquando da frequência escolar, respectivamente 26,1 e 17 por cento.
Quanto ao primeiro trabalho após a saída da escola, 92,7 por cento dos indivíduos que completaram algum nível de escolaridade afirmaram ter tido uma ocupação com duração superior a três meses, sendo que para 43,1 por cento esse primeiro trabalho é o actual.
As ocupações mais referidas como primeiro emprego são sobretudo de nível intermédio (pessoal dos serviços e vendedores, operários, artífices, pessoal administrativo e trabalhadores não qualificados), sendo que apenas 10,7 por cento dos inquiridos apontou profissões intelectuais e científicas.
A quase totalidade (93,2 por cento) dos empregados nesse primeiro trabalho após a saída da escola era trabalhadora por conta de outrem e, destes, metade tinha um contrato de trabalho sem termo e 94,4 por cento trabalhava a tempo completo.
Da análise do padrão etário, o instituto conclui que "o tempo que os indivíduos demoram a encontrar o seu primeiro trabalho após a saída da escola aumenta com a idade", o que "evidencia que a frequência de programas escolares orientados para o mercado de trabalho parece permitir um mais rápido acesso a um emprego".
Segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a entrada dos jovens no mercado de trabalho, hoje divulgado, 65,7 por cento dos inquiridos tinham completado um nível de escolaridade e já não estavam a estudar no momento da entrevista.
Os que completaram a escolaridade até ao 3º ciclo saíram da escola em média aos 16 anos, os que tinham escolaridade de nível secundário/pós secundário possuíam 20 anos, enquanto os de escolaridade superior tinham 24 anos.
Segundo o INE, em média os jovens saem da escola aos 19 anos, o que "constitui um indicador do momento em que se efectua a sua transição da escola para o mercado de trabalho".
Numa análise às diferentes modalidades de ensino, constatou-se que "os indivíduos que efectuaram cursos de carácter geral saíram da escola mais cedo do que os que realizaram cursos de carácter vocacional, respectivamente, aos 17 e 20 anos".
Já o retrato territorial da idade média de saída da escola evidencia que somente Lisboa apresenta um valor acima da média nacional (20 anos). O Norte (18 anos), a Madeira (18 anos) e os Açores (17 anos) apresentam neste indicador valores abaixo da média.
Numa avaliação do processo de transição para o mercado de trabalho, nomeadamente da experiência profissional durante a frequência da escola, o INE conclui que cerca de um quinto (20,6 por cento) dos indivíduos entre os 15 e 34 anos teve um trabalho com duração igual ou superior a um mês enquanto estudava.
Os inquiridos que frequentavam cursos de carácter vocacional (mais orientados para o mercado de trabalho) referiram, numa maior proporção face aos que seguiram cursos gerais, terem alguma experiência profissional aquando da frequência escolar, respectivamente 26,1 e 17 por cento.
Quanto ao primeiro trabalho após a saída da escola, 92,7 por cento dos indivíduos que completaram algum nível de escolaridade afirmaram ter tido uma ocupação com duração superior a três meses, sendo que para 43,1 por cento esse primeiro trabalho é o actual.
As ocupações mais referidas como primeiro emprego são sobretudo de nível intermédio (pessoal dos serviços e vendedores, operários, artífices, pessoal administrativo e trabalhadores não qualificados), sendo que apenas 10,7 por cento dos inquiridos apontou profissões intelectuais e científicas.
A quase totalidade (93,2 por cento) dos empregados nesse primeiro trabalho após a saída da escola era trabalhadora por conta de outrem e, destes, metade tinha um contrato de trabalho sem termo e 94,4 por cento trabalhava a tempo completo.
Da análise do padrão etário, o instituto conclui que "o tempo que os indivíduos demoram a encontrar o seu primeiro trabalho após a saída da escola aumenta com a idade", o que "evidencia que a frequência de programas escolares orientados para o mercado de trabalho parece permitir um mais rápido acesso a um emprego".
Público
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