"Uma reportagem do Guardian dava conta há um mês da diferença dos resultados escolares entre raparigas que estudavam em colégios femininos e as que estudavam em escolas mistas. Quando separadas dos rapazes, elas obtinham notas muitíssimo superiores. Dei por garantido que as escolas têm de ser mistas e que o tempo dos colégios só para meninos ou só para meninas já lá vai. Mas na semana passada saiu mais uma reportagem sobre o tema, desta vez no El Pais. A presidente em Espanha da Associação Europeia para a Educação Diferenciada defendia que não só as raparigas obtêm melhores resultados escolares quando separadas dos rapazes como estes se tornam mais competitivos quando não estudam na presença do sexo oposto. Em Espanha, cerca de 80% dos alunos conflituosos e com problemas de comportamento são rapazes e a maioria desenvolve pouco as capacidades linguísticas e de leitura. As raparigas são piores a Matemática. Mas tudo melhora - o comportamento nos rapazes e o raciocínio abastracto nas raparigas - quando são separados. Numa época em que a palavra de ordem é "inclusão", separar raparigas e rapazes parece um disparate total. Mas será assim tão disparatado?"
Carla Quevedo
Sol
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