"Apesar da abertura demonstrada por Isabel Alçada, os professores não querem que a luta no Parlamento abrande. Os movimentos independentes não gostaram de ver mais promessas de diálogo e querem que as coisas mudem já.
A paciência parece ter-se esgotado junto dos movimentos independentes e nem a abertura inicial demonstrada por Isabel Alçada parece apaziguar algumas das hostes docentes que reclamam mudanças imediatas.
Contrariamente aos sindicatos que anteontem foram recebidos pela ministra, e que ficaram agradados com a sua postura dialogante, a desilusão instalou-se nos movimentos independentes de professores com a marcação de novas rondas negociais e mostram-se especialmente críticos para com os líderes sindicais.
O movimento PROmova (Professores - movimento de valorização) diz que não compreende "o regozijo da Fenprof e da FNE com a postura da ministra da Educação, que se limitou a reafirmar a não suspensão do modelo e dos seus efeitos e a agendar novas reuniões". E, em comunicado, interroga: "tirando a simpatia da ministra e a retórica do diálogo, em que é que este filme difere substantivamente dos anteriores?".
Também o MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores) ficou desiludido com o resultado final da ronda de anteontem que, considera Ilídio Trindade, "quase pareceu um novo memorando de intenções, que arrasta o processo e deixa os professores muito preocupados".
Para o professor, "protelar a resolução dos problemas - a suspensão do actual modelo de avaliação e o fim da divisão na carreira - é compactuar com o conflito que se vive nas escolas e se tem adensado nestes últimos tempos à medida que, nos diversos estabelecimentos de ensino, se vão conhecendo as classificações da avaliação atribuídas aos professores".
Ilídio Trindade vai mais longe e, no blogue do MUP, escreve mesmo que "aos sindicatos parece continuar a interessar o prolongamento de negociações, arrastadas no tempo, como se esse fosse o único lenitivo da sua existência"".
A paciência parece ter-se esgotado junto dos movimentos independentes e nem a abertura inicial demonstrada por Isabel Alçada parece apaziguar algumas das hostes docentes que reclamam mudanças imediatas.
Contrariamente aos sindicatos que anteontem foram recebidos pela ministra, e que ficaram agradados com a sua postura dialogante, a desilusão instalou-se nos movimentos independentes de professores com a marcação de novas rondas negociais e mostram-se especialmente críticos para com os líderes sindicais.
O movimento PROmova (Professores - movimento de valorização) diz que não compreende "o regozijo da Fenprof e da FNE com a postura da ministra da Educação, que se limitou a reafirmar a não suspensão do modelo e dos seus efeitos e a agendar novas reuniões". E, em comunicado, interroga: "tirando a simpatia da ministra e a retórica do diálogo, em que é que este filme difere substantivamente dos anteriores?".
Também o MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores) ficou desiludido com o resultado final da ronda de anteontem que, considera Ilídio Trindade, "quase pareceu um novo memorando de intenções, que arrasta o processo e deixa os professores muito preocupados".
Para o professor, "protelar a resolução dos problemas - a suspensão do actual modelo de avaliação e o fim da divisão na carreira - é compactuar com o conflito que se vive nas escolas e se tem adensado nestes últimos tempos à medida que, nos diversos estabelecimentos de ensino, se vão conhecendo as classificações da avaliação atribuídas aos professores".
Ilídio Trindade vai mais longe e, no blogue do MUP, escreve mesmo que "aos sindicatos parece continuar a interessar o prolongamento de negociações, arrastadas no tempo, como se esse fosse o único lenitivo da sua existência"".
JN
Sem comentários:
Enviar um comentário