O vice-presidente do Banco Comercial Português (BCP), Armando Vara, que é hoje ouvido pelo juiz de instrução criminal de Aveiro como arguido no processo Face Oculta, vai continuar a receber um salário de cerca de 30 mil euros brutos até ao apuramento dos factos, apesar de ter suspenso as funções.
Aquela professora de Espinho que cometeu a imprudência de falar de sexo na sala de aula, foi suspensa de funções e perdeu o direito ao ordenado. Outros portugueses, cidadãos comuns, na mesma situação, recebem idêntico tratamento. Armando Vara acusado das maiores trafulhices é suspenso de funções no BCP, mas mantém o ordenado (e que ordenado!). Injusto? Nah! Estamos em Portugal. E neste país os poderosos são um grupo à parte: os seus direitos regem-se por outra cartilha.
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