"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai "exigir" ao Governo e à Assembleia da República a tomada de medidas urgentes para pôr termo às situações de violência e indisciplina nas escolas. A estrutura pretende ainda que o stress passe a ser considerado "doença profissional dos professores, com todos os mecanismos de protecção que lhe deverão estar associados".
As duas exigências, que segundo a estrutura - "decorrem das crescentes situações de indisciplina e violência em contexto escolar" -, deverão ser votadas no final do Conselho Nacional da Fenprof, que decorre sábado em Lisboa.
Em declarações ao DN, António Avelãs, líder do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (afecto à Fenprof) admitiu que a recente sucessão de casos graves, num curto espaço de tempo, reforçou as preocupações que já vinham há alguns anos a ser transmitidas pelos sindicatos.
"São casos demasiado próximos, que deixam antever que a situação pode ter-se agudizado", disse o sindicalista, recordando os episódios do suicídio de um professor da E.B. 2,3 de Fitares, Sintra, alegadamente precipitado pela indisciplina de que era alvo por alguns dos seus alunos, do desaparecimento (provável suicídio) de um rapaz de Mirandela alvo de bullying na escola, e ainda a agressão de um professor da Moita por um dos seus alunos.
Na sequência da divulgação, na semana passada, do suicídio de Luís Carmo - a par de uma nota em que este manifestava o seu desespero com o tratamento a que era sujeito por uma das suas turmas -, sindicatos já tinham alertado para a crescente pressão psicológica a que os docentes serão sujeitos.
"Esta é uma reacção extrema, porque não é normal, mas que decorre de um fenómeno habitual nas escolas", defendeu na altura Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. Já Dias da Silva, da FNE, disse ser "evidente o aumento do stress profissional", fenómeno que atribuiu a uma "transferência de responsabilidades das famílias para as escolas e professores" que levou ao aumento da indisciplina.
A irmã de Luís Carmo, também professora, disse na passada semana ao DN não ter dúvidas de que a escola foi "o motivo próximo" para a morte do professor".
As duas exigências, que segundo a estrutura - "decorrem das crescentes situações de indisciplina e violência em contexto escolar" -, deverão ser votadas no final do Conselho Nacional da Fenprof, que decorre sábado em Lisboa.
Em declarações ao DN, António Avelãs, líder do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (afecto à Fenprof) admitiu que a recente sucessão de casos graves, num curto espaço de tempo, reforçou as preocupações que já vinham há alguns anos a ser transmitidas pelos sindicatos.
"São casos demasiado próximos, que deixam antever que a situação pode ter-se agudizado", disse o sindicalista, recordando os episódios do suicídio de um professor da E.B. 2,3 de Fitares, Sintra, alegadamente precipitado pela indisciplina de que era alvo por alguns dos seus alunos, do desaparecimento (provável suicídio) de um rapaz de Mirandela alvo de bullying na escola, e ainda a agressão de um professor da Moita por um dos seus alunos.
Na sequência da divulgação, na semana passada, do suicídio de Luís Carmo - a par de uma nota em que este manifestava o seu desespero com o tratamento a que era sujeito por uma das suas turmas -, sindicatos já tinham alertado para a crescente pressão psicológica a que os docentes serão sujeitos.
"Esta é uma reacção extrema, porque não é normal, mas que decorre de um fenómeno habitual nas escolas", defendeu na altura Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. Já Dias da Silva, da FNE, disse ser "evidente o aumento do stress profissional", fenómeno que atribuiu a uma "transferência de responsabilidades das famílias para as escolas e professores" que levou ao aumento da indisciplina.
A irmã de Luís Carmo, também professora, disse na passada semana ao DN não ter dúvidas de que a escola foi "o motivo próximo" para a morte do professor".
DN
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