"Correio da Manhã – A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) voltou a emitir ontem um parecer muito crítico sobre as provas de aferição. A bitola continua baixa?
Nuno Crato – São provas semelhantes a anos anteriores. Tem havido sistematicamente um nível de exigência muito baixo, que é prejudicial ao ensino e uma desautorização do trabalho dos professores junto dos alunos e por isso é gravíssimo.
– Que consequências poderão advir desse nível baixo de exigência nas provas?
– O problema é que estas provas de aferição dão a educadores, pais e alunos a ideia de que este é o grau de exigência que o Ministério da Educação entende ser o adequado a este nível de ensino. Com isto estamos a dar o sinal errado de que a bitola é baixa e que os alunos devem ter ambições de aprendizagem muito baixas.
– O objectivo é inflacionar as notas?
– Pergunte isso ao Ministério da Educação.
– As provas de aferição não deveriam contar para a avaliação dos alunos, mas há professores que admitem que influenciam as notas?
– Há professores que são capazes de as usar como complemento, é uma coisa que fica ao arbítrio de cada um.
– A SPM defende que deviam contar para a nota?
– Não estas provas mas outras bem feitas. As provas de aferição nasceram tortas e são uma espécie de exames remendados.
– O presidente da Associação de Professores de Matemática critica a SPM e afirma ao ‘CM’ que na prova do 6.º ano não se pergunta directamente quanto é 5+2...
– Não é directamente mas é quase, basta ler uns símbolos convencionais. Isso não é matemática. Não quero entrar em polémica com o Arsélio Martins. Umas vezes estamos de acordo, outras não".
Nuno Crato – São provas semelhantes a anos anteriores. Tem havido sistematicamente um nível de exigência muito baixo, que é prejudicial ao ensino e uma desautorização do trabalho dos professores junto dos alunos e por isso é gravíssimo.
– Que consequências poderão advir desse nível baixo de exigência nas provas?
– O problema é que estas provas de aferição dão a educadores, pais e alunos a ideia de que este é o grau de exigência que o Ministério da Educação entende ser o adequado a este nível de ensino. Com isto estamos a dar o sinal errado de que a bitola é baixa e que os alunos devem ter ambições de aprendizagem muito baixas.
– O objectivo é inflacionar as notas?
– Pergunte isso ao Ministério da Educação.
– As provas de aferição não deveriam contar para a avaliação dos alunos, mas há professores que admitem que influenciam as notas?
– Há professores que são capazes de as usar como complemento, é uma coisa que fica ao arbítrio de cada um.
– A SPM defende que deviam contar para a nota?
– Não estas provas mas outras bem feitas. As provas de aferição nasceram tortas e são uma espécie de exames remendados.
– O presidente da Associação de Professores de Matemática critica a SPM e afirma ao ‘CM’ que na prova do 6.º ano não se pergunta directamente quanto é 5+2...
– Não é directamente mas é quase, basta ler uns símbolos convencionais. Isso não é matemática. Não quero entrar em polémica com o Arsélio Martins. Umas vezes estamos de acordo, outras não".
CM
1 comentário:
Boa tarde,
Represento o blog TUDO SOBRE EMPREGO e gostaria de sugerir uma parceria/troca de links, pois creio que o conteúdo do seu site poderá ser útil aos meus internautas e vice-versa.
Fico a aguardar feedback para o seguinte email: tudosobreemprego@hotmail.com.
Agradeço a atenção.
Atenciosamente,
Alexandra Monteiro
Enviar um comentário