segunda-feira, julho 23, 2012

Nada que já não se soubesse

"Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto esteve a analisar as bases de dados dos exames nacionais do ensino secundário, que são a matéria-prima para a elaboração dos rankings das escolas, e concluiu que os alunos das escolas particulares têm sido favorecidos por comparação com os que frequentam o ensino público.
Esta conclusão tem por base a diferença entre a média que os alunos obtêm nas provas nacionais (classificação externa) e aquela que lhes é atribuída nas suas escolas de origem (classificação interna), dados que também estão disponíveis nas bases de dados dos exames. Depois de compararem os dados existentes entre 2002 e 2010, os investigadores Tiago Neves, João Pereira e Gil Nata verificaram que estes mostram "que de forma sistemática existe um padrão de diferença entre a classificação interna e a classificação externa que tem favorecido os estudantes das escolas privadas", explicaram ao PÚBLICO. "Este facto é particularmente acentuado nas classificações onde mais se joga o acesso ao ensino superior", sublinham".

Público

1 comentário:

Anónimo disse...

Absolutamente.
Esta ideia de objetividade dos exames conduzirá a uma escola em que as pessoas são dispensáveis como refere neste artigo simão monteiro:

http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspx?contentid=C30C0A8C769C0E77E0400A0AB80001BA&opsel=2&channelid=0

cumprimentos,