sexta-feira, maio 22, 2009

Perigos do caso da professora de Espinho

"(...) A partir deste momento, com que segurança vai um professor para uma sala de aulas partilhar experiências, dizer uma piada ou outra, repreender um aluno faltoso ou desatento, impor a disciplina? Um docente condicionado pelo perigo de haver um gravador algures escondido numa mochila que depois vai parar à secretária de um jornalista não cumprirá bem a sua missão.
É certo que os professores têm de saber estar nas aulas, mas não podemos permitir a perversão de serem os alunos a dizer-lhes como. E este pode ser o principal ensinamento a tirar de uma aula de História do 7.º ano que devia ser uma coisa séria, mas foi exaltada como um espectáculo de entretenimento: a escola não pode sair dos muros da escola".

Pedro Ivo Carvalho, JN

1 comentário:

Anónimo disse...

Um professor pode e deve repreender um aluno faltoso ou desatento e é seu dever impor a disciplina dentro da sala de aula. Garanto-lhes que se o fizer, não só estará a dar uma boa imagem, como estará a exercer o seu papel de bom professor.
Eu quero que os professores me digam se os meus filhos se portam mal ou bem e se levam os trabalhos de casa sempre feitos. E só me fazem um favor, chamá-los à atenção dentro da sala de aula, sempre que isso seja necessário. Estarão a complementar a boa educação que eu quero que eles tenham.
Agora, o professor achar-se no direito de levar para dentro da sala de aula conversas que revelam desiquilibrios e frustrações de carácter sexual e partir do pressuposto de que os alunos já perderam a inocência toda e para além disso, levar relatos da vida sexual dela com o marido e apontar perante toda a turma que havia meninas que não eram virgens, quem lhe dá esse direito?
NÃO OBRIGADO. Eu não quereria um professor desses, no caminho dos meus filhos.