"A notícia veio em tudo o que é jornal e TV: uma professora da Escola EB 2,3 Sá Couto, em Espinho - que dezenas de alunos seus consideram "a mais espectacular da escola" e uma "segunda mãe" - foi suspensa "após afirmações de cariz sexual". A suspensão foi ditada pelo Conselho Directivo depois de duas alunas terem gravado afirmações suas numa aula, alunas que, segundo vários colegas, "fizeram aquilo de propósito e provocaram a conversa toda porque sabiam que estavam a gravar".
A Associação de Pais e a DREN acharam muito bem. Ninguém, nem pais, nem Conselho Directivo, nem DREN "acharam mal" o facto de duas jovens de 12 anos terem cometido um crime (se calhar encomendado) para alcançarem os seus fins. O Código Penal pune com prisão até 1 ano "quem, sem consentimento, gravar palavras proferidas por outra pessoa e não destinadas ao público, mesmo que lhe sejam dirigidas", punição agravada de um terço "quando o facto for praticado para causar prejuízo a outra pessoa". Educadas desde jovens para a bufaria e a delinquência e sabendo que o crime compensa, que género de cidadãos vão ser aquelas miúdas?"
Manuel António Pina, JN
2 comentários:
Ah!Ah!Ah! Não me façam rir... que todos nós saibamos, não foram as miúdas que colocaram aquelas palavras na boca da professora, foi ela que as disse de livre e espontânea vontade... aliás num monólogo impressionante... que transparece nitidamente que aqueles miúdos estão a ser atacados por aquela conversa...
E mais, salvaguardando o mérito de muitos e bons professores, esta classe não foge à regra de muitas outras profissões, e portanto quantas e quantas andarão por esse país fora, de batonzinho nos lábios e de saltos altos...
Aquela conversa, meus caros, dá a transparecer, que é recorrente de muitas outras aulas anteriores...
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