
sábado, outubro 31, 2009
sexta-feira, outubro 30, 2009
CDS/PP e sindicatos encontram "convergências" no que querem para a avaliação
"Bastantes convergências" foi também a resposta do líder do CDS-PP, Paulo Portas, quando questionado sobre as "pontes" entre as propostas do partido e as da Fenprof. "Lembro que a Fenprof está entre os sindicatos que subscreveram a avaliação que vigora no ensino particular e cooperativo, onde o partido se inspira. É natural que possa haver convergências", disse Portas.
O modelo de avaliação de desempenho defendido pelo CDS-PP baseia-se na auto-avaliação do professor, que é entregue no final do ano lectivo para não prejudicar o curso das aulas; a nota tem de ser dada até ao início do ano escolar seguinte. A única autoridade para avaliar será o conselho pedagógico, já que" o actual modelo pôs os professores a espiar-se uns aos outros", criticou Portas. Entre os princípios defendidos pelo CDS-PP está também a criação de um sistema de arbitragem a que o docente possa recorrer no caso de não concordar com a nota".
Público
quinta-feira, outubro 29, 2009
Presidente do Conselho das Escolas não quer que o modelo de avaliação de professores seja suspenso
Comentário - A este só me apetece insultá-lo.
O lobby das Ciências da Educação não desgruda


CDS/PP recebe hoje sindicatos de professores
JN
quarta-feira, outubro 28, 2009
Fim à avaliação até sexta-feira
Sexta-feira é o último dia previsto na lei para as escolas definirem o calendário para a aplicação do actual modelo de avaliação, iniciando-se assim o segundo ciclo avaliativo. “Se não for suspenso, vai criar um problema de organização às escolas. Quando tiverem tudo pronto, o trabalho feito vai todo para o lixo porque, entretanto, a Assembleia da República já estará organizada para votar a suspensão da avaliação”, afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, explicando: “Ainda não estão sequer constituídas as comissões parlamentares. Por isso é impossível suspender a avaliação até 30 de Outubro. Há o compromisso dos partidos de votarem favoravelmente a suspensão do actual modelo de avaliação.”
Caso o Governo não proceda à suspensão imediata da avaliação, a solução passa pelas escolas: “Apelamos que acautelem na calendarização obrigatória por lei o tempo necessário para a questão ser resolvida politicamente.”
Correio da Manhã
terça-feira, outubro 27, 2009
Os insubstituíveis
Como nos naufrágios, primeiro os deputados, depois as mulheres e as crianças. Precisamos, de facto, dos deputados como de pão para a boca. Se eles calhassem de apanhar a gripe, o país pararia; sem as suas intervenções antes, depois e durante a Ordem do Dia, não saberíamos que fazer nem que pensar; sem as suas votações levantando-se e sentando-se disciplinadamente às ordens das direcções partidárias, seria o caos no país e nas consciências; e sem o Canal Parlamento a vida perderia sentido. Parafraseando Brecht, sem os deputados "o trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima (…)/ E atrever-se-ia o Sol a nascer/ sem [sua] autorização"? Não entendo, por isso, os que defendem que os doentes crónicos e de risco deveriam ser vacinados primeiro que os deputados. Doentes é o que mais há e, se morrerem, podem substituir-se com facilidade. E ainda se poupará em despesas de saúde".
Manuel António Pina
domingo, outubro 25, 2009
Sócrates não vai dar o braço a torcer
Cheira-me a mais do mesmo
As duas frases iniciais do discurso parecem-me significativas. Os professores não se iludam porque o que esta senhora irá fazer será exactamente aquilo que José Sócrates quiser que ela faça. E o que José Sócrates pensa dos professores já nós sabemos há muito tempo. Foi uma legislatura inteira a "levar" com o seu pensamento.
CDS pode ser peça-chave para avaliação dos professores
DN
sábado, outubro 24, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
Isabel Alçada, a nova ministra da Educação
Um escândalo
Educação Sexual nas escolas
Ministra já disse adeus ao Governo
Os secretários de Estado Valter Lemos e Jorge Pedreira também não faltaram ao almoço de despedida e, à semelhança da ministra, mostraram-se descontraídos e aliviados com o fim dos trabalhos. A saída de Maria de Lurdes Rodrigues do Governo há muito que era dada como certa, devido ao desgaste com os protestos dos professores e as reformas realizadas no sector".
Correio da Manhã
quarta-feira, outubro 21, 2009
A avaliação tem que ser suspensa já, apelam blogues e movimentos de professores
Público
terça-feira, outubro 20, 2009
A avaliação à ministra da educação
"Perdi os professores, mas ganhei a opinião pública", autojustificava-se ela no calor dos protestos de professores e alunos contra as suas singularíssimas políticas educativas. Uma sondagem CM/Aximage agora divulgada revela que, afinal, a tal "opinião pública" a considera o pior dos ministros de Sócrates, "chumbando-a" com 7,2 valores numa escala de 0 a 20. É o episódio típico do "arroseur arrosé": quem tanto se notabilizou pela fúria avaliadora de tudo e todos "chumbou" rotundamente quando chegou a sua vez de ser avaliada. Em "eduquês" corrente, Maria de Lurdes Rodrigues teria ficado "retida" e deveria submeter-se a um "plano de acompanhamento". Em política, no entanto, ao contrário do que se passa no sistema educativo, a condescendência é pouca quando, como é o caso, um ministro manifestamente atingiu o seu patamar de Peter de incompetência. Alguém, de facto, acredita que Sócrates irá "reter" a ministra?"
Manuel António Pina
segunda-feira, outubro 19, 2009
O país dele
Argumenta o patrão dos patrões que a inflação não subiu e, assim sendo, quem recebe salário mínimo… ganhou, o que é um escândalo. Os patrões estão muito tristes por a inflação não ter, como de costume, subido, rapando os salários, valorizando-lhes os "stocks", diminuindo-lhes o que pagam em juros e rendas e multiplicando-lhes os lucros. E pretendem ser "indemnizados" pelos trabalhadores pelo facto de todos aqueles que mandaram para o desemprego terem deixado de consumir-lhes o que produzem. É um bom e sólido argumento. Quanto menos o sr. Van Zeller pagar a quem trabalha, maiores serão os seus lucros e, logo, mais próspero será o país do sr. Van Zeller. O país dos outros? Esse não é problema seu".
Manuel António Pina
domingo, outubro 18, 2009
sexta-feira, outubro 16, 2009
Falta o PSD
O CDS-PP, o BE e o PCP evidenciaram ontem que os dois dossiês prioritários serão a suspensão do sistema de avaliação dos professores e a alteração da forma de cálculo das pensões de forma evitar que estas possam diminuir em 2010. Ontem, no primeiro dia de trabalhos parlamentares, os três partidos fizeram saber que vão avançar de imediato com propostas nesse sentido.
Comentário - Façamos votos para que o PSD não quebre o compromisso que tem com os professores.
Guia Michelin escolar
Nuno Rogeiro
quinta-feira, outubro 15, 2009
A frase do dia
quarta-feira, outubro 14, 2009
"Não nos deixam governar"
terça-feira, outubro 13, 2009
Se esta medida fosse aplicada em Portugal havia um levantamento de rancho
A polémica sobre os efeitos das ondas electromagnéticas nas crianças e jovens não é nova, apesar de não haver nenhum estudo científico que prove, até ao momento, que a exposição continuada a essas ondas possa ser prejudicial para a saúde. Quer a Organização Mundial de Saúde quer a União Europeia – bem como diversas organizações científicas – já negaram a existência de provas concludentes dos malefícios das ondas electromagnéticas dos telefones móveis na saúde das pessoas e dos animais.
Este assunto anda há várias semanas a ser debatido – entre o Governo e a sociedade civil – mas, ao que tudo indica, ainda não há nenhuma conclusão nem nenhuma decisão governamental, podendo, porém, alguma medida vir a ser apresentada em Setembro próximo.
O princípio da precaução – o mesmo que justificou o embargo à carne de vaca durante a crise da doença de Creutzfeldt-Jacob – justificaria esta medida a ser tomada pelo Executivo gaulês.
O Governo francês pondera igualmente pedir às companhias telefónicas que fabriquem e comercializem aparelhos através dos quais só seja possível enviar mensagens e irá igualmente proibir os anúncios publicitários em que apareçam menores de 12 anos".
A avaliação das escolas
Deve ser inglório para muitos professores verificar o ranking do Ensino Secundário. A esmagadora maioria dos docentes são pessoas dedicadas, competentes e investem o seu esforço e o seu tempo na profissão.
Quase todos nós tivemos ou conhecemos professores e professoras dessa estirpe. No entanto, nos resultados do ranking, o ensino público aparece mal na fotografia, sem culpa da maior parte destes profissionais. É verdade que há uma minoria de incompetentes. Sei do que falo. Os meus filhos estiveram no ensino público e tiveram dois professores excelentes e uma demasiado incompetente. Entretanto mudaram para uma boa escola privada, habitual frequentadora do ‘top 10’ e a principal diferença não é na qualidade dos professores, uma vez que os bons professores da escola pública são tão bons como os melhores das privadas.
As principais diferenças residem na disciplina, na ética do trabalho, na exigência e na organização da escola. É evidente que outro factor importante no sucesso é o envolvimento das famílias na educação dos seus filhos e no ensino público, poucos pais se interessam. Mas estes rankings também mostram que a guerra da ministra com os professores não se centrava no mais importante. Não é com avaliações burocráticas que se melhora a escola.
Armando Esteves Pereira, Correio da Manhã
segunda-feira, outubro 12, 2009
Ranking das escolas secundárias
sábado, outubro 10, 2009
quinta-feira, outubro 08, 2009
Logo no início da legislatura o BE irá entregar propostas na área da educação
quarta-feira, outubro 07, 2009
Oposição vai mesmo travar avaliação de professores
Por parte do CDS-PP, a alteração do actual modelo de avaliação e a suspensão da divisão da carreira em duas categorias é uma prioridade. "Vamos apresentar uma iniciativa legislativa assim que se iniciarem os trabalhos parlamentares", garantiu ao Diário Económico o deputado Diogo Feio".
Diário Económico
terça-feira, outubro 06, 2009
Partidos devem cumprir promessa
Correio da Manhã – Qual o significado deste dia para os professores?
Mário Nogueira – É um dia com um simbolismo importante para uma classe com um passado recente muito rico. Os professores lutaram por melhores condições, e por força da sua luta estão criadas condições novas para a mudança de políticas
– O que espera da nova correlação de forças na Assembleia da República?
– O próximo executivo vai ter de governar em condições diferentes, porque sozinho não tem maioria absoluta. Vai ter por isso de assumir um comportamento de abertura ao diálogo social e político. E claro que a Assembleia da República ganha protagonismo porque até aqui a única via que tínhamos era o Presidente da República não promulgar as leis.
– O PS vai formar Governo e não deverá rasgar as políticas do anterior executivo. Conta com os outros partidos para suspender a avaliação e acabar com a divisão da carreira?
– Os partidos políticos colocaram a Educação no centro do debate político. Todos os partidos, excepto o PS, defenderam a revogação do Estatuto da Carreira Docente e do modelo de avaliação de desempenho. E assumiram compromissos com os professores, não há muito tempo. Estamos à espera que, se o Governo não avançar com as mudanças, avancem os partidos.
– Isabel Alçada parece-lhe uma boa escolha para ministra da Educação?
– Como escritora é excelente, mas isso não quer dizer que seja uma excelente ministra. Mas o mais importante não são os nomes e sim as políticas. Precisamos de alguém que seja capaz de voltar a ganhar os professores. Isabel Alçada tem um perfil importante, que eu respeito, mas politicamente é uma incógnita. O importante é que o titular da pasta seja dialogante e esteja disponível para negociar.
30% dos professores relataram agressões físicas
"Quase três em cada dez docentes que contactaram a Linha SOS Professor nos últimos três anos lectivos admitiram ter sido vítimas de agressões físicas e mais de 40 por cento relataram episódios de agressão verbal.
De acordo com a Associação Nacional de Professores (ANP) foram recebidos 353 contactos entre 11 de Setembro de 2006 e 19 de Junho de 2009, dos quais 98 (27,8 por cento) relatando episódios de agressão física e 154 (43,6 por cento) agressões verbais. Indisciplina (29,5 por cento) e situações de maus relacionamentos (13,6 por cento) completam as quatro ocorrências mais denunciadas pelos docentes. Segundo a ANP, apenas 6,2 por cento dos professores vítimas apresentaram queixa na PSP ou GNR.
A Linha SOS Professores cessou a sua actividade no início do mês".
Correio da Manhã