quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Há cada vez mais alunos a chumbar no 12º ano

Em dois anos, os chumbos no 12º ano aumentaram 6,4%. É esta uma das conclusões de um inquérito do Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES), divulgado pelo Ministério da Educação e da Ciência.
Segundo o observatório, 22,3% dos estudantes do 12º ano reprovaram ou tiveram disciplinas no ano lectivo passado, um aumento de 6,4% comparativamente à percentagem verificada no ano lectivo 2009/2010.
Para o inquérito relativo a 2011/2012, publicado em "Estudantes à Saída do Ensino Secundário 2011/2012", foram ouvidos 47.024 jovens de 680 escolas.

Por cá os tipos que desfalcaram o BPN e BPP continuam em liberdade

Político conservador grego condenado a prisão perpétua por desvio de 17 milhões de euros.

terça-feira, fevereiro 26, 2013

MEC reitera que não haverá despedimentos nem mais horas de trabalho para os professores

"O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, reiterou nesta terça-feira à Federação Nacional da Educação (FNE) que “não haverá despedimentos de professores, nem colocação em mobilidade especial contra a vontade do próprio, nem aumento do horário de trabalho dos docentes”, indicou ao PÚBLICO o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.
O ministro da Educação, Nuno Crato, já o afirmara no Parlamento, mas continua sem se saber que medidas irá adoptar para reduzir despesas na educação no âmbito do corte de quatro milhões de euros nas funções sociais do Estado, que está a ser discutida com a troika na sétima avaliação ao cumprimento do memorando de entendimento, que ontem se iniciou".
 
Público

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Crato prepara-se para acabar com redução da componente letiva

"Além de reduzir nos professores contratados, a tutela prepara-se para acabar com a redução do horário em sala de aula (redução da componente lectiva) para os professores no topo de carreira, tal como avançou o Diário Económico. Segundo fonte do PSD, esta é uma medida que está a ser trabalhada há seis meses pelo Executivo. A intenção do Governo ainda não foi apresentada aos sindicatos através de uma proposta oficial, mas o dirigente da Fenprof, António Avelãs, confirmou ao Diário Económico que o sindicato "já recebeu indicações, pouco claras, do Ministério da Educação, de que há a intenção de acabar com a redução da componente lectiva".
 
Diário Económico

sábado, fevereiro 23, 2013

Mais de 22 mil professores concorrem a 603 vagas

O gabinete de comunicação do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou que as 603 vagas no concurso de professores serão concorridas por quase 23 mil docentes.
Um total de 30 001 candidaturas foi registado no processo, a que correspondem 22 662 candidatos, pode ler-se no Público. Recorde-se que cada proponente se pode candidatar a mais do que um grupo de recrutamento.
Estão elegíveis os professores que estavam a contrato há pelo menos três anos.
A discrepância entre o número de vagas e o de candidatos é justificado pelo MEC com a conjuntura económica e financeira que o País atravessa.                       

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Procura-se especialista em Excel

Ministério das Finanças
Procura-se (M/F)
 
Especialista em informática com detalhados conhecimentos de Excel.
Para desempenho de funções relacionadas com a reparação de fórmulas Excel que teimam em não funcionar da forma pretendida.
Conhecimentos de economia, seja macro, média e mini, constituem mais valia. Parece que aqui só há conhecedores de economia de papel.
Dá-se preferência a quem não tenha uma visão distorcida da realidade. Para isso já cá temos um.
Oferece-se remuneração compatível com as funções. O chefe gosta de cortar nos outros mas nos dele faz questão de mostrar apreço.
Respostas para Ministério das Finanças
Ex-Praça do Comércio (as lojas fecharam todas)
Ao cuidado do Vítor
 

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Secundário só com provas do 9.º

"Os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) só poderão frequentar o Ensino Secundário na sua vertente mais comum – os cursos científico-humanísticos – se realizarem provas finais nacionais no 9º ano. A medida, que será aplicada a partir de 2014, consta na norma 01/2013 do Júri Nacional de Exames. "A partir do ano letivo 2013/14, os alunos que pretendam frequentar os cursos científico-humanísticos do Ensino Secundário têm de realizar, obrigatoriamente, as provas finais do 3º Ciclo a nível nacional" refere a norma.
Esta é a novidade mais polémica introduzida nas regras, que no restante articulado vai ao encontro de reivindicações de encarregados de educação, ao voltar a aceitar a leitura de enunciados de exames para alunos disléxicos e a realização de provas a nível de escola para alunos com NEE. Para Albino Almeida, da Confederação Nacional de Associações de Pais, estas duas alterações "são justas".
Já em relação ao ponto mais controverso, o dirigente afirma: "Acredito que no próximo ano será encontrada uma solução. Sugiro a introdução de uma alínea que permita sempre ao aluno apresentar-se a exame". A tutela esclarece que os alunos que façam provas a nível de escola podem seguir "cursos profissionais ou outros que não os científico-humanísticos".
 
CM

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

E a procissão ainda vai no adro

A Função Pública perdeu em 2012 mais de 28.000 funcionários, sendo que 13.600 são professores.

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Crato nega aumento da carga horária dos professores

"Cerca de 700 professores têm horário zero e estão a ser utilizados para desenvolver o ensino nas escolas e em outros locais, declarou ontem o ministro da Educação, Nuno Crato.
O governante negou a existência de milhares de professores com horário zero após uma visita à Associação de Formação para a Indústria (ATEC), em Palmela.
Segundo o ministro, é "falso" que vão ser despedidos 50 mil docentes. Considerou igualmente que as questões que têm sido levantadas "criam um alarmismo desnecessário às escolas". E salientou que o Governo "não está a discutir qualquer aumento de carga horária dos professores e muito menos de 35 para 40 horas". "É uma especulação alarmista", disse".
CM

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Parcerias? Patifaria

"Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os contratos e prender quem os forjou.
Os encargos do estado com as parcerias público-privadas (PPP) são colossais, comprometem as finanças públicas por toda uma geração e hipotecam o futuro da economia do país. Mas os governos continuam a ser cúmplices destes negócios ruinosos. O atual ministro das finanças nem sequer diminuiu a despesa com as PPP, a que estava obrigado pelo memorando de entendimento assinado com a troika. Pelo contrário, os custos não cessam de aumentar.
Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem dos dois mil milhões de euros. O valor dos compromissos futuros estima-se em mais de 24 mil milhões de euros, cerca de 15% do PIB anual. Uma calamidade!
Fingindo estar a cumprir o acordo com a troika, que obrigava a "reavaliar todas as PPP", as Finanças anunciam, aqui e além, poupanças de algumas centenas de milhões. Valores ridículos, pois representam apenas cerca de um por cento do valor dos contratos.
Mas, o que é pior, Vítor Gaspar continua a proteger os privados. Já em 2012 e por decreto-lei, determinou que da nova legislação que regulamenta as PPP, "não podem resultar alterações aos contratos de parcerias já celebrados". As rentabilidades milionárias para os privados e a sangria de recursos públicos continuam como dantes... para pior. No último relatório disponível pode apurar-se que em 2011 houve, só nas PPP rodoviárias, um desvio orçamental de 30%. Sendo as despesas correntes de cerca de oitocentos milhões de euros, os custos com pedidos de reequilíbrio financeiro são de… novecentos milhões. A variação é maior que o próprio custo! Só ao grupo Ascendi e seus financiadores foram pagos, a mais (!), quinhentos milhões de euros. Uma patifaria. As poupanças do estado com a redução salarial da função pública em 2011 foram, afinal, diretamente para os bolsos do senhor António Mota, seus associados e financiadores.
Aos acordos ruinosos das PPP, vieram, ao longo dos anos, acrescentar--se custos desmesurados, resultado de negociações conduzidas por responsáveis públicos corruptos. Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os contratos e prender quem os forjou".
 
Paulo Morais
CM

terça-feira, fevereiro 05, 2013

sábado, fevereiro 02, 2013

Esta é de gritos

Politécnicos sobem medem a alunos que acabem cursos no tempo previsto. Instituições de Leiria e Lisboa dão até um valor de bonificação. Alunos de outras instituições alertam para a "injustiça" desses bónus.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Então, governantes, não é de dizer qualquer coisinha?

"Após um estranho e longo silencio, em que o que aparecia relativo às malfeitorias bancárias se resumia ao BPN, BPP e em menor grau ao BCP, a imprensa começa timidamente a falar dos banqueiros de topo, aqueles que fazem e desfazem governos e que estão sempre ao lado do poder, de Salazar a Passos Coelho, passando pelos socialistas. Não me refiro ao que é ilegal, porque disso deve cuidar a justiça, mas dos "esquecimentos" que levam milhões lá para fora sem serem declarados ao fisco, para depois a memória melhorar, ou ser melhorada e o dinheiro regressar cá dentro com um pequeno imposto para pagar de bónus.
Mas há um silêncio muito esquisito, se não fosse verdadeiramente pouco esquisito, no modo como as coisas estão: estando o governo envolvido numa luta épica para que os portugueses paguem impostos, nunca condenou estes "esquecimentos"? Insisto, condenar do ponto de vista da moral cívica, já que a lei é suposto ter outro andamento e outras consequências. É verdade que mesmo com a lei em curso, o governo às vezes fala à vontade, como a nossa ministra da justiça fez recentemente, dizendo que "a partir de agora deixou de haver impunidade". Mas era para o PS de Paris e não para a banca. Aqui é só silêncios e gentilezas. Para a banca faltosa, não há mesmo nenhuma palavrinha zangada, vindo do mesmo ministro e primeiro-ministro e dos vários secretários de estado que incham o peito contra as cabeleireiras, os mecânicos de automóveis, e os donos de café e restaurantes? Aí sim, há palavras duras e mostras de robusta firmeza.
Não deviam os governantes dizer alguma coisa? Dever, deviam. Dizer, não dizem".

Pacheco Pereira
Sábado