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quarta-feira, novembro 29, 2006

Alunos portugueses imbatíveis

Pelos vistos, não é só por cá que os alunos portugueses apresentam altos níveis de insucesso escolar. No Luxemburgo, os filhos dos nossos compatriotas ocupam a lanterna vermelha nas aprendizagens escolares. Nesta matéria, parece que também em França ninguém nos passa a perna. Não fosse eu saber que tudo isto é resultado da forma como os portugueses encaram a escola estaria tentado a admitir que existe no povo luso alguma condicionante de índole genética. Resta-nos a consolação de que, pelo menos, neste caso, a nossa ministra da educação não irá atribuir a culpa aos professores portugueses. E daí sabe-se lá. Daquela mente tudo é possível, mesmo a coisa mais estapafúrdia.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Reprovações aumentam 20% no 9ºAno

A taxa de reprovação e desistência no 9.º ano subiu no ano lectivo de 2004/2005 de 12,5% para os 19,9%, segundo números publicados hoje pelo Diário de Notícias. Dos 96.500 alunos inscritos, 19 mil chumbaram. Trata-se do pior desempenho em mais de uma década. Tendo em conta que em 2005 os exames de Português e Matemática tiveram um peso de 30%, tudo aponta para que estes valores venham a ser ultrapassados.
Pensávamos nós que a educação neste país já tinha batido no fundo, mas, afinal, ainda há muito "fundo" por desbravar.

quinta-feira, julho 13, 2006

A saga continua

A verdade é dura e cruel: sejam quais forem as medidas que se tomem no combate ao insucesso na Matemática, o que é certo é que os resultados continuam um desastre. E a confirmar esta afirmação estão aí as classificações no exame do 9ºAno: 64% de níveis negativos é um número assustador que envergonha o País.
E se na Matemática é o que se vê, na Língua Portuguesa os resultados alcançados não são motivo para nos deixar orgulhosos. Longe disso! Se é verdade que 54% dos alunos conseguiram uma avaliação positiva, também não é menos verdade que esta percentagem decaiu 23% relativamente ao ano passado. E convenhamos que pouco mais de metade com classificação positiva é um número que está longe de satisfazer.
Mais uma vez voltamos a estar perante resultados que embora confrangedores não surpreendem ninguém. Muito menos os professores. Estes há muito que sabem onde reside o problema. Infelizmente o Ministério da Educação continua a assobiar para o lado com medidas inconsequentes e demagógicas. E assim, no próximo ano, os resultados repetir-se-ão. Vai uma aposta?!

sábado, fevereiro 04, 2006

O insucesso em Matemática

O insucesso em Matemática está bem expresso nos resultados alcançados pelos 84.980 alunos que realizaram o exame do 9º Ano, no ano lectivo transacto. 18.870 (22.2%) obtiveram uma classificação de nível 1; 41.214 (48.5%) uma classificação de nível 2; 17.141 (20.1%) uma classificação de nível 3; 6.747 (7.9%) uma classificação de nível 4 e 1008 (1.1%) uma classificação de nível 5. Os anos passam e esta situação insustentável mantém-se, se é que não se tem agravado. As razões apontadas são amplamente conhecidas e reconhecidas por todos: desde causas genéticas, má qualidade dos professores (ligeireza na formação e recrutamento), métodos de ensino ultrapassados, condições sócio-económicas do país e nível de educação dos pais, falta de pré-requisitos e de hábitos de trabalho, permissividade e facilitismo no sistema de avaliação dos alunos, entre outras. O diagnóstico há muito que está feito mas tardam em aparecer as soluções que permitam combater este flagelo. "Novas" medidas estão actualmente a ser implementadas nas nossas escolas. Aguardemos pelos resultados.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

O insucesso escolar não desarma

Na Universidade de Coimbra, "62 por cento dos alunos que abandonaram o curso em 2003/04 não tinham feito uma única cadeira [ou seja, 1254 alunos] e 77 por cento tinham feito zero, uma ou duas disciplinas [1557 alunos]", garante o reitor desta Universidade. No ano lectivo de 2003/04, os números totais de abandono naquela instituição ascenderam a 2022 alunos. E no passado ano lectivo o número agravou-se sendo que 2372 alunos desistiram do seu curso. Ou seja, o insucesso escolar não escolhe idades: desde o pequenino ao graúdo ataca toda a gente sem dó nem piedade. Para quando uma cura para esta moléstia que deixa o País de pantanas no que toca à qualificação das pessoas?

terça-feira, janeiro 10, 2006

As taxas de insucesso escolar em Portugal

O Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) divulgou os últimos dados relativos às taxas de aproveitamento. No ano lectivo de 2003/2004, 16% dos alunos do básico e do secundário reprovaram ou desistiram. Para além do 12ºAno, é nos anos correspondentes às transições de ciclo que as taxas de reprovação apresentam números mais elevados. Estes resultados não apresentam nenhuma novidade apenas vêm confirmar algo que todos nós que andamos pelas escolas há muito sabemos. E estas taxas de insucesso seriam bem maiores não fosse o grau mínimo de exigência dos professores que vai possibilitando que milhares de alunos vão progredindo no sistema educativo, graças à formulação de objectivos menos que mínimos de tão mínimos que são. E quem promove esta situação não são os professores. Nada disso. Quem "obriga" a que estas passagens administrativas se continuem a verificar é o Ministério da Educação que dá ordens no sentido de só se reprovar em casos muitos especiais, depois de esgotados todos os mecanismos de recuperação e superação das dificuldades detectadas nos alunos. Com este sucesso camuflado não é de admirar os péssimos resultados que ano após ano vamos apresentando no PISA.