segunda-feira, abril 30, 2012

Vão gozar com o ...

"O Governo prevê que os subsídios de férias e Natal, cujo pagamento foi suspenso, começarão a ser repostos a partir de 2015, a um ritmo de 25% por ano.
Neste ritmo, só em 2018 os funcionários públicos e pensionistas poderão voltar a receber os subsídios por inteiro. Mas não é certo que o ritmo de reposição seja este, já que vai depender do andamento do ajuste orçamental, anunciou nesta segunda-feira o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Esta é uma “hipótese de trabalho” em que o ritmo está “condicionado pela existência de espaço orçamental”, frisou, no final do Conselho de Ministros onde foi aprovado o Documento de Estratégia Orçamental que o Governo conta entregar esta tarde na Assembleia da República".
Público

Os horários escolares em Portugal

"Portugal está entre os países da União Europeia onde os alunos, do 1.º ciclo ao secundário, mais horas passam nas aulas todos os anos letivos. É pelo menos o que diz um balanço sobre esta matéria divulgado pela rede educativa europeia Eurydice.
Este número está longe de se refletir nos resultados alcançados pelos alunos portugueses, que, apesar dos progressos assinaláveis dos últimos anos, continuam distantes dos melhores, como a Finlândia, que por sinal aplica uma carga horária bem mais modesta aos seus estudantes dos vários ciclos letivos.
O porquê deste aparente contrassenso varia em função do interlocutor. Para o Ministério da Educação e Ciência, o principal problema nacional é a "dispersão curricular" em que o País é "campeão" a nível europeu. Por isso mesmo, diz o ministério, foi decidido rever os currículos, reforçando as áreas "nucleares" e cortando no supérfluo.
Mas pais e professores têm visões diferentes. Para quem tem a responsabilidade de ensinar, de pouco servirá mexer nos currículos enquanto as disciplinas continuarem a ter programas gigantescos, carregados de matéria.
Já os pais associam as mexidas nos currículos sobretudo a objetivos de poupança: a demografia indica que, no futuro próximo, teremos cada vez menos alunos. Por isso, para quem governa, faz sentido começar já a cortar nos professores. O problema, defendem, é que a aposta deveria estar a ser feita na qualidade e exigência da formação destes e não em mais ou menos horas desta ou daquela disciplina
Manda o bom senso que se ouça quem sabe. E os professores, estando no terreno, terão a autoridade necessária para se pronunciarem sobre esta matéria. A verdade é que, parece evidente, para se obterem ganhos de eficiência em matéria escolar é necessário reduzir a carga horária em vez de a aumentar. Mas para que tal seja possível, é obrigatório rever os tais programas que, de tão extensos, não cabem num ano letivo, por maior que seja a carga horária".

Editorial
DN

quinta-feira, abril 26, 2012

Os farsolas do regime - crónica de Santana Castilho

"1. Comemora-se hoje o 25 de Abril. Foi há 38 anos. “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”. Estas frases corridas pertencem a Eça de Queirós e foram citadas por Paulo Neves da Silva, em livro editado pela Casa das Letras. A quem revê nelas o país em que hoje vive, pergunto: e não fazemos nada?
2. A evolução dos indicadores é oficial: desemprego em dramático crescimento, PIB em queda alarmante e execução orçamental do primeiro trimestre do ano muito longe do equilíbrio prometido. Dizem os farsolas do regime que não há tempo para resultarem as políticas de extermínio dos funcionários públicos, classe média e reformados. Asseveram que é preciso esperar. Aceita-se, naturalmente, que a falta de recursos traga os custos para a primeira linha das análises e que a eficiência preocupe a governação. Mas no binómio “recursos mobilizados- resultados obtidos”, gastar menos, obtendo piores resultados, mesmo que melhore a eficiência, é inaceitável. Cortar despesas de modo cego, mantendo intocáveis os grandes sugadores do país, é inaceitável. Em Washington, Vítor Gaspar teve o topete de declarar que as medidas de austeridade não afectaram os mais vulneráveis. E a propósito dos subsídios confiscados, o decoro mínimo não impediu Paula Teixeira da Cruz de desmentir o primeiro-ministro, que já tinha desmentido Vítor Gaspar. Como se a confiança no Estado aguentasse todas as diatribes. “Não podemos viver acima das nossas possibilidades” é uma frase batida dos farsolas do regime. A dívida pública e a dívida privada têm que ser pagas, recordam-nos. Aos funcionários públicos espoliados e aos que nunca viveram acima das suas possibilidades, pergunto: e não fazemos nada?
3. Na quarta-feira passada ouvi Nuno Crato na TVI 24. Afirmou que não há razões pedagógicas para dizer que 30 alunos por turma seja mau. Perante o esboço de contraditório do entrevistador, perguntou-lhe quantos alunos tinham as turmas no tempo dele. Esta conversa não é de ministro. É de farsola, que não distingue pedagogia de demagogia. No meu Alentejo e no meu tempo, não raro se encontravam à porta de uma ou outra casa, em dias de sol, dejectos humanos a secar. Eram de um doente com icterícia, que os tomaria posteriormente, secos, diluídos e devidamente coados. Pela ministerial lógica justificativa, bem pode Sua Excelência anotar a receita para os futuros netos. Garanto-lhe, glosando Américo Tomás, pensador do mesmo jeito, que os que não morriam salvavam-se! A dimensão das turmas tem óbvia implicação no aproveitamento e na disciplina. William Gerald Golding, Nobel da literatura em 1983, foi, durante 3 décadas, professor. Interrogado uma vez por um jornalista sobre o método que usava para ensinar, respondeu que com 10 alunos na sala de aula qualquer método servia, mas com 30 nenhum resultava. A resposta de Golding retorna à minha mente cada vez que surge um econometrista moderno a tentar convencer-me de que o tamanho das turmas não tem a ver com o sucesso das aprendizagens. Não nos iludamos com a profusão de estudos sobre a relevância das variáveis que condicionam as aprendizagens e, particularmente, com as correlações especulativas estabelecidas entre elas. Imaginemos que os resultados obtidos num sistema de ensino onde as turmas têm, em média, 35 alunos, são melhores que os obtidos por turmas de 20, de outro sistema. Alguma vez permite essa constatação concluir que o tamanho da turma não importa? Que aconteceria aos resultados do primeiro sistema se as turmas passassem de 35 para 20 alunos, no pressuposto de que tudo o mais não se alterava?
Poderíamos e deveríamos discutir se temos recursos financeiros para manter a actual dimensão máxima das turmas. E poderíamos concluir que não. Poderíamos e deveríamos discutir o peso e a hierarquia, em termos de resultados, das diferentes variáveis que condicionam as aprendizagens. E poderíamos concluir que, antes da dimensão das turmas, outras se impõem pelo seu impacto e relevância. Mas não afrontemos com pseudo razões pedagógicas a experiência comprovada da sala de aula, que torna evidente que a probabilidade de sucesso aumenta se cada professor tiver menos alunos com quem repartir esforços e atenção. Aos professores adormecidos pergunto: e não fazemos nada?"
Santana Castilho

segunda-feira, abril 23, 2012

A liberdade de escolha da escola dos filhos

"O Ministério da Educação despachou que, a partir do próximo ano lectivo, os pais terão "liberdade de escolha" (bonita expressão) da escola dos filhos, independentemente do seu lugar de residência. Só que não terão nada para escolher...
Com efeito, as vagas existentes nas escolas não são, descobriu com surpresa o Ministério, infinitamente elásticas e já hoje, nos centros urbanos, as mais procuradas não conseguem sequer satisfazer os pedidos de matrícula preenchendo as condições preferenciais previstas na lei, entre elas a da área de residência. Como tais condições se mantêm, bem poderão os pais "escolher" essas escolas para matricular os rebentos, que a sua "liberdade de escolha" se ficará por aí e não terá resultado prático algum.
O próprio Ministério teve que reconhecer, uma escassa semana depois de ter tão despachadamente despachado, que a medida "pode acabar por não ser tão eficaz quanto se desejaria em zonas de maior concentração populacional", isto é, nos centros urbanos. Restam as zonas rurais, de menor "concentração populacional". Mas aí haverá, quando muito, uma escola e a "liberdade de escolha" dos pais será a de... escolher essa escola, ou então as que eventualmente existam a dezenas e dezenas de quilómetros de distância, nos... centros urbanos de "maior concentração populacional".
Há, claro, uma solução (Nuno Crato já deve estar a fazer as contas): turmas, não com 30, mas com 3000 alunos".

Manuel António Pina
JN

sábado, abril 21, 2012

Expliquem-nos para nós percebermos

Custa a perceber como é que a sustentatibilidade da Segurança Social está em perigo quando 85% das reformas em Portugal não vão além dos 500 euros.

sexta-feira, abril 20, 2012

Afinal a austeridade está a levar o país à bancarrota e os cidadãos à miséria

Apesar de todos os sacrifícios que têm sido exigidos aos portugueses a receita fiscal cai mais do que o esperado e o déficite público aumenta. E esta gente que nos governa ainda nos quer fazer crer que este é o único caminho que nos pode tirar desta situação. Incrível!

quarta-feira, abril 18, 2012

A ver e ouvir com atenção

Vivam os exames!

"Um país que de há muito está "chumbado" em múltiplos aspectos, incluindo os atinentes à sua própria sobrevivência, se quiser mesmo sair desse catastrófico estado de coisas, não poderá deixar de aumentar a sua exigência em matéria de aproveita- mento escolar. Isto é, não pode deixar de encarar os exames e o rigor que lhes seja conexo como factores cada vez mais sérios do sistema e como condições indispensáveis da construção de um futuro decente.
O "eduquês" de serviço ao longo de décadas e de vários espaços ideológicos deu cabo da escola em Portugal. E agregaram-se-lhe a concepção da criança como bom selvagem que devia ser deixada tanto quanto possível nesse estado natural de brutidão, a impreparação de muitos professores, as teorias pedagógicas abstrusas e coladas com cuspo na cabeça de muitos outros, as catadupas de faltas ao serviço com atestado médico, as conspirações corporativas, o laxismo das famílias, a evaporação de um sentido mínimo dos valores e das responsabilidades, e tudo o mais que degenerou no presente estado de coisas. Se, em geral, o crédito bancário era fácil, o consumismo desenfreado, a permissividade total, e ninguém perdia tempo a pensar no dia seguinte, porque é que a escola havia de se comportar diferentemente e de abandonar a lei do menor esforço?
O eufemismo dominante chama agora "retenções" àquilo a que antigamente se chamava "reprovações" e, na gíria escolar, dava pelo nome de "chumbos". E, o que é pior, começa a isolar-se a questão das "retenções" do contexto em que elas ocorrem e a produzir argumentos viciados e viciosos contra uma maior exigência escolar.
A Portugal, diz-se, afivelando umas visagens consternadas pelos relatórios da OCDE, cabe a quarta maior percentagem de retenções nos países da organização. E talvez por isso a OCDE, num dos seus já habituais acessos de idiotia politicamente orientada, recomenda a eliminação gradual dessas perversidades, segundo o Público de 15.04.2012. Não sei se alguém ainda se lembra da visita de uma tal Déborah a Portugal, em tempos de governação socialista: não representava a OCDE, mas por cá a manipulação oficial inculcava o contrário, e então tudo ou quase tudo correspondia ao que a OCDE recomendava... Agora, das mesmas paragens cor-de-rosa sopra a brisa patética de que a introdução de exames corresponde a "uma visão pobre da educação".
Não percebo porque é que algumas almas tão acerbamente críticas não ficam identicamente agoniadas por verificarem que Portugal está num dos últimos lugares na escala de qualificações sérias e eficazes, no mesmo universo considerado. Se estivesse num dos primeiros, seria realmente estranho que houvesse tantas reprovações. Encontrando-se num dos últimos, seria normal que o número de chumbos crescesse na razão inversa da percentagem das situações positivas

Vê-se a mesma gente preocupada com o custo dos chumbos no orçamento das escolas e a repercussão desse problema no orçamento do país. É certamente uma questão que merece análise e procura de soluções, mas estas não passam por se acabar com aqueles. Passam por um enquadramento mais exigente dos repetentes e pelo aumento exponencial das aprovações fundamentadas.
O argumento, que parece ser o da OCDE, contra a diminuição dos chumbos a fim de se entrar numa poupança significativa é inconsequente. Para quem pensa assim, o futuro do país torna-se irrelevante. Poupar pela via da ignorância acumulada e de uma inércia favorecida pelo sistema é certamente a forma mais estúpida e mais cara de fazer economias.
O problema português, e não apenas na escola em qualquer dos seus níveis de ensino, tem muito que ver com o dilema exigência ou não exigência. O Governo sustenta, e muito bem, que o exame é parte integrante da educação, permite concentrar e avaliar a aprendizagem, estabelecer metas e saber se elas são atingidas, bem como identificar as fragilidades que possam ocorrer.
Na verdade, uma coisa é o custo dos chumbos no orçamento das escolas e outra o peso das aprovações e das qualificações no futuro do país. Só é aceitável que os chumbos diminuam por o aproveitamento escolar ser cada vez mais efectivo e significativo. E para se chegar a esse objectivo é imperativo que haja mais exames e que estes sejam feitos a sério".

Vasco Graça Moura
DN

domingo, abril 15, 2012

Decoração de interiores

"Chamada a explicar no Parlamento as trapalhadas da Parque Escolar, Maria de Lurdes Rodrigues resumiu-as numa frase: "A Parque Escolar foi uma grande festa para o País." Lembro-me como se fosse hoje. Os professores celebravam. As crianças riam ensandecidas. Populares davam vivas aos justos e magnânimos senhores que mandavam neles. As janelas abriram-se para mostrar colchas e rendas vistosas. Agrupamentos de escolas e EB 2/3 abraçavam-se e entoavam cânticos de louvor ao eng. Sócrates. Eu próprio saí à rua a fim de lançar meia dúzia de foguetes e juntar-me à alegria que tomara conta de Portugal inteiro. Fico assim sempre que um desígnio público entra em velocidade de cruzeiro e, mediante prebendas e desleixo, desata a espatifar o dinheiro dos meus impostos e enviar 180 milhões para destino desconhecido.
Mesmo os destinos conhecidos suscitam curiosidade. Veja-se, por exemplo, as verbas que, a troco de uns candeeiros, desaguaram no arquitecto Siza Vieira. Segundo a deputada socialista Isabel Canavilhas, os candeeiros de autor justificam-se porque Siza Vieira é "um grande artista" e o ambiente nas escolas não pode ser "nivelado por baixo", conforme, no entender da dra. Canavilhas, pretendem os actuais partidos do Governo. Esta linha de pensamento obrigaria a decorar as salas de aula com originais de Degas e Vermeer, artistas ligeiramente maiores do que Siza Vieira e sem dúvida dignos da apreciação dos nossos corpos docente e discente.
Em qualquer dos casos, é interessante notar que a repulsa pela nivelação por baixo apenas se aplica à decoração dos estabelecimentos de ensino. O ensino propriamente dito pode rastejar à vontade que o PS não se importa. O PS convive bem com os currículos anedóticos, a erosão dos padrões de exigência, a indisciplina e a pura violência frequentes nos liceus. O PS até convive bem com o baixíssimo nível dos senhores que coloca a tutelar o sector. A única coisa que o PS não tolera é uma escola feia, e quem sugerir ser absurdo gastar fortunas (e desviar fortunas) para embelezar uma inutilidade (e animar clientelas) escandaliza os socialistas da Parque Escolar e os comunistas que acusam PSD e CDS de aproveitar a Parque Escolar para denegrir o "investimento" estatal.
Aliás, o bom senso aconselharia a aceitar os candeeiros de Siza Vieira e o resto e, em troca, a dispensar as audições parlamentares, que invariavelmente servem para nada excepto para publicitar a impunidade com que se arrasa o dinheiro dos contribuintes. Se praticada em recato, a pândega custaria o mesmo ao bolso, mas muitíssimo menos à alma".

Alberto Gonçalves
DN

sábado, abril 14, 2012

As turmas na era de Nuno Crato

O homem já se esqueceu do que defendia antes de ter ido para o governo. É o problema desta gente: as convicções são ignoradas quando chegam ao poder.

sexta-feira, abril 13, 2012

Os pais não vão poder escolher a escola dos filhos

"Ou antes, só alguns é que vão poder escolher a escola dos filhos.
Se uma escola tiver 100 vagas e houver 200 candidatos, metade dos pais não escolhe, certo? Será que posso formular uma pergunta: quem vão ser os 100 que vão ficar de fora? Pois, acertou! É a Democracia da Cratinice em pleno!
Agora imagine que as notas dos alunos são consideradas para a avaliação dos Directores (imagine, porque é verdade!), que alunos o Director vai querer escolher? Os melhores, os que lhe garantem mais resultados. Assim, vamos ter na escola A os melhores e na escola B apenas as sobras… Viva o 24 de Abril da Escola Portuguesa".

quinta-feira, abril 12, 2012

Número de alunos por turma vai aumentar no próximo ano letivo

A partir do próximo lectivo, as turmas do ensino básico e secundário vão ser maiores.
Um despacho do Ministério da Educação e Ciência (MEC), que será publicado nesta sexta-feira em Diário da República, determina que, do 5.º ao 12.º ano, o número máximo de alunos de turma passará a ser de 30 em vez dos 28 actuais. Por outro lado, para a constituição de turmas será necessário um número mínimo de 26 alunos. Até agora eram 24.
Em Agosto passado, o MEC já tinha aumentado de 24 para 26 o número máximo de alunos por turma no 1.º ciclo, tendo então justificado com uma “procura excepcional de matrículas” neste nível de escolaridade. Este novo limite mantém-se.
Conforme já anunciado pelo ministro da Educação, Nuno Crato, o despacho confirma a possibilidade de, no ensino básico, os pais poderem escolher a escola dos seus filhos independentemente de qual seja o seu local de residência, mas as vagas existentes nas escolas continuarão a ser distribuídas como até agora, tendo prioridade os alunos com necessidades educativas especiais, os que têm irmãos matriculados no agrupamento e aqueles cujos pais residam ou trabalhem na área de influência da escola.

quarta-feira, abril 11, 2012

Faltar ao exame dá chumbo

"Os alunos que faltem a um dos dois exames nacionais do 6º ano (Matemática ou Língua Portuguesa) chumbam automaticamente.
O regulamento dos exames nacionais do Básico e Secundário, publicado ontem em Diário da República, estipula que as provas no 6º ano (que são realizadas pela primeira vez neste ano lectivo) vão ter um ‘peso’ de 25% na classificação final e que os exames serão cotados na escala de 0 a 100 por cento, sendo a classificação final expressa nos níveis de 1 a 5.
Ainda de acordo com o regulamento, o pedido de reapreciação de provas será acompanhado de uma caução de 25 euros, que serão devolvidos se a nota resultante da reapreciação for superior à inicial. As provas dos 6º e 9º anos têm a duração de 90 minutos. No Secundário, o exame de Matemática A vai ter 150 minutos, enquanto o de Português terá 120 minutos".

CM 

terça-feira, abril 10, 2012

Cavaco não engana ninguém

O Presidente da República invocou “razões de interesse nacional” para justificar, nesta terça-feira, a promulgação do diploma que “congela” as reformas antecipadas. Porém, sublinhou que a promulgação não significa o acordo do chefe de Estado em relação a todas as normas.
Este presidente tem dado provas continuadas de que é um mero corta-fitas. Limita-se a dizer amém a tudo mesmo que discorde (salvo quando lhe foram ao bolso). Se é para isto que lá está mais valia não se ter candidatado. O povo português merecia mais respeito.

sábado, abril 07, 2012

Afinal serão poucos os abrangidos pela suspensão das reformas

A suspensão do regime de acesso a reformas antecipadas vai abranger os funcionários públicos, mas apenas os que foram admitidos após 1 de Janeiro de 2005, altura em que os trabalhadores do Estado integraram o regime geral da segurança social.

sexta-feira, abril 06, 2012

Este governo não pára de nos desiludir

O fim das reformas antecipadas vai manter no ativo muito professores que se aprestavam para se reformarem e em consequência irá acentuar o desemprego entre os contratados.

quinta-feira, abril 05, 2012

Imagino a ansiedade dos contratados

Depois da declaração de Nuno Crato relativamente à prova de ingresso na carreira docente, ficaram a pairar algumas dúvidas que necessitam de um esclarecimento apressado, sendo que a principal reside em saber quem faz ou fica isento dessa prova. Esta é, por certo, a principal dor de cabeça para a maioria dos contratados. Mais do que a estrutura da prova ou o seu conteúdo.

quarta-feira, abril 04, 2012

Nuno Crato diz que professores vão fazer prova de avaliação para entrarem na profissão

Os professores com menos tempo de serviço vão realizar, este ano civil, uma prova de avaliação que terá influência no concurso de colocação, com vista a selecionar os melhores docentes, afirmou hoje o ministro da Educação.