Está lançada mais uma disputa acesa entre sindicatos e a tutela da educação. Desta vez o motivo da discórdia centra-se na alteração ao concurso dos professores. Segundo o Ministério da Educação, o alargamento da validade do concurso de colocação por três e quatro anos, tem como objectivo aumentar a estabilidade do corpo docente nas escolas. Com estas novas regras, os professores vão ficar impossibilitados de se candidatar a qualquer outra escola, durante este período. Significa que um professor residente em Bragança ao ficar colocado em Faro terá de aí permanecer durante três ou quatro anos. Imagine-se os custos financeiros que daqui advêm já para não falar dos custos emocionais para quem está separado da família durante tão largo período de tempo. É de facto um problema grave e que gera situações de clara injustiça: estes professores ver-se-ão ultrapassados por colegas com menor graduação e arriscam-se a, quando voltarem a concorrer, que as escolas da sua preferência tenham já as vagas preenchidas. Obviamente que o Ministério não vai ceder nesta matéria, até porque, mais uma vez, terá a concordância da opinião pública que vê esta situação como mais um choradinho dos professores que não fazem outra coisa senão lastimar-se.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Provavelmente, se existisse uma Ordem dos Professores credível e rigorosa a realidade sobre as colocações dos professores seria outra...
Enviar um comentário