segunda-feira, agosto 29, 2011

FNE elogia atitude negocial mas diz que ainda estão longe de um acordo

"O secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE) considera "muito positiva" a atitude negocial do Ministério da Educação mas, depois de uma reunião esta manhã, salienta que um acordo ainda está longe.
“O Ministério da Educação está com uma atitude negocial muito positiva, mas se pesarmos o que ainda nos separa do que nos aproxima, diria que ainda pende mais para o lado negativo”. Foi desta forma que o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, respondeu quando questionado pelo PÚBLICO sobre se estava mais perto ou mais longe de um acordo após a segunda ronda negocial para discutir o futuro modelo de avaliação de desempenho dos docentes.
À saída da reunião, João Dias da Silva revelou aos jornalistas que o Ministério apresentou uma nova versão do projecto, versão esta que acolhe algumas das propostas apresentadas pela FNE mas que “não houve acolhimento de outras mais significativas como a questão das quotas e das vagas”.
Questionado sobre se acredita num acordo até ao dia 9, o secretário-geral da FNE respondeu: “acredito que é possível trabalhar para encontrar novas soluções” para “valorizar os professores. Acordo está em aberto”.
João Dias da Silva salientou que houve aproximações de posições, nomeadamente em relação à “simplificação do processo” e “clarificou-se a questão dos avaliadores externos”. “Tem de ser um docente do mesmo grupo de recrutamento, do mesmo escalão ou superior e ter formação especializada”, explicou. Em relação aos professores contratados, o sindicalista referiu que “o texto ainda precisa de ser ajustado”.
A FNE ficou agora de apresentar o seu parecer sobre a nova versão do projecto e irá consultar os professores até ao dia 6 para ter uma posição final para a reunião de dia 9".

Público

1 comentário:

Inspector disse...

Terá sido a FNE a propor acabar com a isenção para os professores do topo da Carreira? É que o Ministro pretendia isentar os professores com 30 e mais anos de serviço e, após ouvir os Sindicatos, mudou o texto e pretende acabar com as isenções. A ignorância é farta no meio sindical! São tão tristes que nem percebem que querem discriminar negativamente os professores mais velhos e que os irão perder inevitavelmente. O absurdo é tal que para avaliar esses professores se dispensa que seja do mesmo grupo, que tenha formação superior... dispensa-se tudo menos que seja avaliado. Chega de palhaçadas!