Dizia eu no anterior post que estranhava o silêncio do ME nas últimas semanas. Percebe-se agora o porquê desse menor protagonismo: ultimavam mais um atentado ao ensino público em Portugal. Ficámos a saber ontem que a tutela quer estender o regime de monodocência ao 2º ciclo. Vindo de quem vem já nada me surpreende. Pobre país que tem de aguentar os frequentes desvarios desta equipa ministerial. São tantos que até já lhe perdemos a conta!
Querem estes senhores fazer-nos acreditar que o ensino em Portugal irá beneficiar com a polivalência dos futuros professores. Como se 30 horas de créditos, em Matemática ou Ciências, habilitassem um professor a leccionar essas disciplinas sem que daí resulte um decréscimo na qualidade de ensino. Imagina-se as bases com que os futuros alunos irão chegar ao 3º ciclo: se com professores especializados os resultados são os que se conhecem, o que não será com professores generalistas!
Espatafúrdia e mentirosa é a explicação que Valter Lemos dá para a introdução da figura do professor-tutor. Diz o secretário de estado, que esta medida “visa amenizar a transição curricular das crianças” que, segundo ele, passam de um para dez professores, o que no entender dos “especialistas” pode ser traumatizante para os petizes. Além de mentirosa, esta afirmação pretende esconder as verdadeiras razões que leva o ME a fazer esta reforma: redução de custos à custa da passagem de mais uns quantos milhares de professores para o quadro de supranumerários. Ao menos sejam sérios e honestos e expliquem o que está por detrás desta e doutras medidas que ferem de morte a Educação neste país. Não intoxiquem a opinião pública com falsidades!
Infelizmente, daqui a uns anos, quando se observarem os resultados destes contínuos disparates verão a quem serão assacadas responsabilidades. Não será, com certeza, a estes senhores que produziram estas aberrações, que se pedirão contas. Como é da praxe, quem, mais uma vez, irá levar com tudo em cima, serão os professores. Isto dói e não é pouco. Alguém nos acuda! A classe docente está farta de ser o bode expiatório de todas as arbitrariedades do ME e não tem arcaboiço para levar tanta “porrada” de forma tão injusta e leviana.
Querem estes senhores fazer-nos acreditar que o ensino em Portugal irá beneficiar com a polivalência dos futuros professores. Como se 30 horas de créditos, em Matemática ou Ciências, habilitassem um professor a leccionar essas disciplinas sem que daí resulte um decréscimo na qualidade de ensino. Imagina-se as bases com que os futuros alunos irão chegar ao 3º ciclo: se com professores especializados os resultados são os que se conhecem, o que não será com professores generalistas!
Espatafúrdia e mentirosa é a explicação que Valter Lemos dá para a introdução da figura do professor-tutor. Diz o secretário de estado, que esta medida “visa amenizar a transição curricular das crianças” que, segundo ele, passam de um para dez professores, o que no entender dos “especialistas” pode ser traumatizante para os petizes. Além de mentirosa, esta afirmação pretende esconder as verdadeiras razões que leva o ME a fazer esta reforma: redução de custos à custa da passagem de mais uns quantos milhares de professores para o quadro de supranumerários. Ao menos sejam sérios e honestos e expliquem o que está por detrás desta e doutras medidas que ferem de morte a Educação neste país. Não intoxiquem a opinião pública com falsidades!
Infelizmente, daqui a uns anos, quando se observarem os resultados destes contínuos disparates verão a quem serão assacadas responsabilidades. Não será, com certeza, a estes senhores que produziram estas aberrações, que se pedirão contas. Como é da praxe, quem, mais uma vez, irá levar com tudo em cima, serão os professores. Isto dói e não é pouco. Alguém nos acuda! A classe docente está farta de ser o bode expiatório de todas as arbitrariedades do ME e não tem arcaboiço para levar tanta “porrada” de forma tão injusta e leviana.
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