terça-feira, maio 22, 2007

As provas de aferição

Os alunos do 4º e 6º ano começaram hoje a testar os seus conhecimentos a Português e Matemática, realizando provas nacionais de aferição que não contam para nota, mas que servem, no entender da tutela, para aferir se estão a ser adquiridas as competências básicas . Confesso que lhes atribuo pouco valor dado o nulo peso que têm no percurso escolar dos alunos. Estes, sabendo que as ditas não aquecem nem arrefecem, terão tendência a encará-las de forma pouco séria e displicente o que conduzirá, inevitavelmente, a uma adulteração dos resultados. Assim sendo, até que ponto, com base nas classificações alcançadas nestas provas, se podem fazer análises credíveis relativamente à adequação das práticas lectivas? Será justo e admissível responsabilizar escolas e professores por eventuais maus resultados? Não me parece, embora me pareça também que é isso que vai suceder.

1 comentário:

Anónimo disse...

Talvez por isso seja boa ideia encararmos a coisa com a ligeireza devida. Porque não somos nós que vamos a exame, muito menos com provas que têm uma extensão e duração que, fossemos nós a fazê-las, seríamos logo acusados de torcionários de jovens mentes.