quarta-feira, março 14, 2007

Mais uma professora agredida

No dia em que se soube que uma encarregada de educação foi condenada a cinco anos de prisão por ter agredido uma educadora, verificou-se mais uma agressão a uma professora, desta feita numa escola em Celorico da Beira.
Segundo dados apresentados pelo Observatório de Segurança Escolar a cada dia que passa registam-se em média duas agressões a professores nas escolas portuguesas. Não estão aqui contabilizados os casos em que professores vitimizados não apresentam queixa, pois se assim fosse o número seria bem maior. Para aumentar a nossa vergonha, soubemos recentemente que Portugal apresenta quase o dobro deste tipo de ocorrências em comparação com o Reino Unido que tem uma população escolar bem superior à nossa, quer em número de alunos quer em número de professores. De Maria de Lurdes esperar-se-ia, no mínimo, uma palavra de solidariedade para com estes professores. Lamentavelmente, nem uma palavra. Tal comportamento ilustra bem a insensibilidade e irresponsabilidade política deste Governo em relação à violência nas nossas escolas. Prometeram medidas mas continuam a afirmar que estamos perante casos isolados e que as nossas escolas são locais onde impera a segurança. Só pode ser brincadeira. Se em vez dos professores fossem os nossos governantes a receber umas boas lambadas, por certo outro galo cantaria. Como assim não é, há que ir com calma. Os professores que aguentem.

1 comentário:

karadas disse...

Caro Rui Baptista
Desde há muito que deixei de dar o benefício da dúvida a esta ministra e à sua equipa. Esta senhora não me merece o mínimo de respeito pelos motivos que todos nós sabemos. É autista, autoritária, arrogante e cega na sua estratégia continuada de achincalhamento dos professores. O seu único objectivo é enfranquecer socialmente a imagem dos professores para recuperar uns dinheiros no orçamento geral do estado e assim manter os níveis de popularidade. A senhora não presta e o tempo vai encarregar-se de o provar. O problema é que entretanto a educação vai-se afundando.