A entrevista de Maria de Lurdes, esta semana à “Visão”, deu-nos a conhecer uma pessoa generosa e solidária, facetas até aqui desconhecidas.
De entre os vários assuntos focados, ficámos a saber que as necessidades das escolas apenas pediam 10% de professores titulares e que só a enorme generosidade da ministra permitiu que esse número chegasse aos 30%. Esta atitude revela-nos que, contrariamente ao que pensávamos, estamos, afinal, perante uma pessoa com uma grande nobreza de carácter que se preocupa com os professores e tudo faz para não os prejudicar. Enternecedor!
Sobre a polémica à volta do diploma de José Sócrates, a ministra não consegue descortinar qualquer anormalidade. Nem quanto às quatro cadeiras dadas por um só professor (ela própria já o havia feito no seu último ano de ensino, ainda que a alunos de anos diferentes), nem quanto às aparentes facilidades concedidas ao 1º ministro. Na sua opinião,”a vida quotidiana das universidades faz-se de boas vontades para resolver problemas concretos dos alunos”. Logo, se houve alguns favores a José Sócrates, a Universidade não fez mais do que a sua obrigação. Sublime!
1 comentário:
"A vida quotidiana das universidades faz-se de boas vontades para resolver problemas concretos dos alunos" ???
O quê? A mim nunca ninguém me fez uma boa vontade para resolver os meus problemas quando estudei!
Nem agora no mundo do trabalho!
É mesmo "sublime"!
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