"Verifiquei com satisfação que, finalmente, ao longo de muitos meses, os sindicatos, nas reuniões que têm mantido com o Governo, acabaram por concordar com o Governo de que a introdução da avaliação era necessária no novo estatuto da carreira docente. Mais vale tarde do que nunca!" (José Sócrates).
Há que reconhecer que Sócrates é um expert em propaganda política. Não importa se o que ele diz é verdade ou não. Para ele o que importa, o que verdadeiramente interessa, é fazer passar a ideia de que os professores não querem ser avaliados. E quer queiramos quer não, conseguiu-o. E na veiculação desta mensagem, a ajuda da comunicação social tem sido preciosa uma vez que se tem constituído como o principal aliado do governo na desacreditação dos professores junto da opinião pública. Os professores e os sindicatos bem têm tentado desmontar esta cabala mas a verdade é que até agora o nosso esforço tem-se revelado infrutífero. Andámos muito tempo adormecidos. Acordámos tarde. E com os media do outro lado da barricada quer-me parecer que a nossa batalha está condenada ao insucesso.
5 comentários:
Alerta à classe, que tem alguns sem classe nenhuma!
Vi um post no Blog “ Ensinar na Escola”, que é uma vergonha para os Professores e ainda por cima acabam os Post assim “…Portanto, o país consome 430 MILHÕES de CONTOS para manter o GIGANTESCO E BUROCRÁTICO Ministério!!!..”por isso entendo que tenham activado a moderação de comentários, porque não fica bem a um Professor mesmo que eventualmente fosse de musica, analisar o orçamento do Ministério da Educação daquela maneira.
Quero acreditar que ele foi analisado assim , por pura demagogia !
Muito mal vão a escolas deste País com professores que fazem leituras de merceeiro e mal, de um orçamento.
È uma vergonha desconhecerem que os ordenados dos professores também estão incluídos nas despesas do Ministério, ou então acham que essa verba é oferta dos contribuintes!
Acredito que há muitos que pensam que sim!
E ainda querem ter razão!
Agora percebo porque não me insultam, eles até sabem que eu tenho razão!
Os professores estiveram demasiado tempo reféns da Nomenklatura da eduKação, preocupados sobretudo com as questões da carreira e das remunerações, com as teorias que os "cientistas da edukação" lhes vendiam. Com algumas excepções (A. Nòvoa, por exemplo), não se interessaram pelas questões pedagógicas e organizativas, não reflectiram de forma crítica sobre o seu papel na escola. Agora sofrem as consequências do divórcio com a realidade.
"Cada povo tem o governo que merece". Este amordaça e vende o país e o povo ainda aplaude! "Tem povo que é cego"...
Gostaria muito que alguém explicitasse a correlação positiva que possa existir entre a nova avaliação dos professores e a melhoria da QUALIDADE do ensino...
... e o narizinho não engana!
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