"Hoje, já não há maneira de desmentir o trabalho persistente, meticuloso e acertado feito pelo Governo na área da Educação. Em três anos fez-se mais do que em trinta. Lembro-me bem que os ministros passavam pela Educação e saíam frustados, nunca conseguiam articular uma reforma com cabeça, tronco e membros e, à conta disso, a Educação chegou a 2005 no caos absoluto. Mais de um milhão de alunos, cerca de quatro mil escolas e cem mil professores vivem hoje com regras, num sistema que se modernizou e que deu mais tranquilidade às famílias.
Os problemas do Ensino estavam há muito diagnosticados, mas ninguém teve a coragem de os enfrentar. Nasceram assim as aulas de substituição, a escola a tempo inteiro (com o alargamento do horário escolar). Encerrou-se 2400 escolas com menos de dez alunos e a oferta de cursos profissionais aumentou de dez para 50%, tendo diminuído consideravelmente o abandono escolar. Introduziu-se o Inglês para que a próxima geração seja uma geração de bilingues, reforçou-se o ensino das tecnologias de informação, massificou-se o acesso aos computadores, foram já entregues 300 mil computadores a alunos, criou-se a figura do director de escola, estabilizou-se com bons resultados a vida dos professores (contratos de três anos), contratualizou-se com mais de 90 câmaras a gestão dos edifícios e funcionários, a progressão na carreira fica subordinada ao mérito académico e profissional e mudou-se o sistema de avaliação, aqui ainda de forma um pouco atabalhoada.
No campo da acção social escolar duplicou-se o número de beneficiários, até ao 12º os alunos têm todos os benefícios (refeições, transporte escolar, bolsas de estudo, recebimento de todos os manuais escolares), vão ser recuperadas todas as escolas secundárias do País num esforço financeiro de dois mil milhões de euros. Os cidadãos deste País, os encarregados de educação, deviam ir ver como estão já a funcionar as escolas Rodrigo de Freitas e Soares dos Reis, no Porto, e as de D. Dinis e D. João de Castro, em Lisboa. Só por má-fé se pode combater a ministra que fez isto tudo".
Os problemas do Ensino estavam há muito diagnosticados, mas ninguém teve a coragem de os enfrentar. Nasceram assim as aulas de substituição, a escola a tempo inteiro (com o alargamento do horário escolar). Encerrou-se 2400 escolas com menos de dez alunos e a oferta de cursos profissionais aumentou de dez para 50%, tendo diminuído consideravelmente o abandono escolar. Introduziu-se o Inglês para que a próxima geração seja uma geração de bilingues, reforçou-se o ensino das tecnologias de informação, massificou-se o acesso aos computadores, foram já entregues 300 mil computadores a alunos, criou-se a figura do director de escola, estabilizou-se com bons resultados a vida dos professores (contratos de três anos), contratualizou-se com mais de 90 câmaras a gestão dos edifícios e funcionários, a progressão na carreira fica subordinada ao mérito académico e profissional e mudou-se o sistema de avaliação, aqui ainda de forma um pouco atabalhoada.
No campo da acção social escolar duplicou-se o número de beneficiários, até ao 12º os alunos têm todos os benefícios (refeições, transporte escolar, bolsas de estudo, recebimento de todos os manuais escolares), vão ser recuperadas todas as escolas secundárias do País num esforço financeiro de dois mil milhões de euros. Os cidadãos deste País, os encarregados de educação, deviam ir ver como estão já a funcionar as escolas Rodrigo de Freitas e Soares dos Reis, no Porto, e as de D. Dinis e D. João de Castro, em Lisboa. Só por má-fé se pode combater a ministra que fez isto tudo".
Emídio Rangel
Correio da Manhã
2 comentários:
Não sabia que Rangel tinha sido nomeado director de propaganda do ME. Paguem-lhe! Quem fala assim até merecia um "Lurditas d'Ouro".
Só o olhar de um hooligan "moderrrrno", de um terrorista palavroso, com acesso a meios de informação privilegiados, poderia ser tão convenientemente irrealista e tão grosseiramente contrário à verdade.
Será que estamos no limiar de um novo calendário, ou no início da caça às rolas, isto é, aos votos?
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