quarta-feira, novembro 26, 2008

Obviamente, demitam-se!


"Em três anos, conseguiram instalar o caos nas escolas públicas. Já não discuto as intenções, nem as causas; limito-me a registar as consequências: professores furibundos e insubordinados, que nenhum sindicato ou conselho executivo consegue já controlar; alunos nervosos e insurrectos, à espera do menor pretexto para fazerem desacatos; pais perplexos e divididos. Eu sei que o governo não desejava isto. Mas a realidade é esta e está à vista de todos. No caos, ninguém ensina e ninguém aprende e o processo educativo converte-se num pesadelo diário. As escolas públicas precisam urgentemente de paz. E precisam de um novo fôlego motivacional. Maria de Lurdes Rodrigues, Valter Lemos e Jorge Pedreira deixaram de ser parte da solução, para passarem a ser, simplesmente, o problema. Se são pessoas de bem e ainda querem o melhor para as escolas e para o país, só lhes resta um caminho: pedirem a demissão e darem o lugar a outros. E quanto mais depressa, melhor".
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2 comentários:

Anónimo disse...

Só discordo da parte que diz que o governo não desejava isto. Os governantes não querem cidadãos críticos e com capacidade de pensar.
Também não acredito que esta gente se demita ou seja demitida. Afinal a culpa não é deles. Só fazem o que lhes mandam.

Anónimo disse...

Vejam lá se não são vocês, professores, a minoria a marchar a descompasso da opinião pública em geral!

Há aqui, claramente, uma necessidade de mediação entre professores e Ministério da Educação. E há, também, uma necessidade de os professores perceberem que não podemos regressar ao passado e à passividade no ensino em Portugal.
Meus caros professores, um modelo justo, tem que ter, forçosamente, consequências para o avaliado, caso contrário estamos perante um modelo do faz-de-conta.
Este modelo, tal como a ministra da educação disse, está aberto a rectificações no sentido de o melhorar no próximo ano. Só com experiência no terreno é que se detectam falhas. Por algum lado se tem que começar. Ou vocês descobriram a pólvora e criaram um modelo exemplar que serve tudo e todos, sem necessidade de rectificações para todo o sempre? Se nós acreditassemos nisso, ainda acreditavamos todos no pai natal.