"Quatro dezenas de presidentes de conselhos executivos que têm reivindicado a suspensão do novo modelo de avaliação de professores decidiram, ontem, ceder à "pressão" do Governo. Ainda que através do regime simplificado, esses dirigentes do distrito de Coimbra e do concelho da Mealhada vão proceder à avaliação de docentes contratados e dos que estão no último ano do módulo de contagem de tempo de serviço para progressão na carreira".
Significa isto que a montanha pariu um rato. Tanta propaganda, tanta verborreia jurando que não acatariam as exigências da tutela e eis que chega a hora da verdade e todos se acagaçam. Belo exemplo este. Com gente desta bem pode Maria de Lurdes dormir descansada.
Alguma coisa vai mal quando 3 pessoas (refiro-me à tríade ministerial) conseguem subjugar toda uma classe docente. É caso para perguntar se foi para tudo ficar na mesma que 100.000 professores se manifestaram pelas ruas de Lisboa, em protesto contra as políticas educativas do governo? Será que estamos à espera, mais uma vez, que os sindicatos resolvam os nossos problemas? Vamos permitir que os Conselhos Executivos, autênticos braços armados do Ministério nas escolas, se sobreponham à vontade da larga maioria dos professores? Vamos desperdiçar toda a luta que vimos fazendo nestes últimos meses, só porque aparentemente temos medo de tomar posições drásticas? Afinal de contas temos medo de quê? Que sejam movidos processos disciplinares a 150.000 professores?!!! Valha-nos Deus! Decididamente, somos uma classe de frouxos que chega a meter dó.
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