Racir
sábado, maio 31, 2008
Um comentário oportuno a propósito dos Cursos Profissionais
Racir
Cursos profissionais vão abranger 50% dos alunos
Diário de Notícias
sexta-feira, maio 30, 2008
Os professores não têm emenda
quinta-feira, maio 29, 2008
As quotas de "excelente" e "muito bom"
De acordo com uma proposta de despacho conjunto do Ministério das Finanças e da Educação a que a Lusa teve ontem acesso, apenas os agrupamentos ou escolas que obtiveram "Muito Bom" nos cinco domínios da avaliação externa poderão atribuir aquelas percentagens.
No extremo oposto, as escolas cujos resultados na avaliação externa sejam diferentes dos previstos no despacho, bem como as que não foram objecto de avaliação, poderão aplicar um máximo de 5 por cento de "Excelente" e 20 por cento de "Muito Bom", as percentagens mais baixas que estão previstas.
A Federação Nacional dos Professores garantiu de imediato que o despacho "jamais" terá o seu acordo, afirmando que este sistema põe em causa "o reconhecimento do mérito absoluto".
JN
terça-feira, maio 27, 2008
Livro apresenta medos dos professores
«Os medos dos professores... e só deles?», da autoria de Luísa Cristina Fernandes, faz uma análise dos principais medos dos professores em contexto escolar com base num estudo de campo com entrevistas informais a uma amostra de 208 docentes de vários níveis de ensino. Conforme refere a agência Lusa, a autora do livro apresenta, na sua tese, os sete principais medos dos professores: o salário, a desmotivação dos alunos, a indisciplina, a possibilidade de os professores virem a dar aulas muito longe de casa, o receio dos docentes de não saberem lidar com os alunos violentos, esgotamentos e a hipótese de mesmo professores no activo acabarem por assumir funções de outra índole que não pedagógica".
http://www.fabricadeconteudos.com
segunda-feira, maio 26, 2008
Escola de Joane já "fundiu" 1º e 2º ciclos e sem "transições bruscas"
Para o agrupamento de escolas Bernardino Machado, em Joane, o parecer do Conselho Nacional de Educação que sugere a fusão do 1º e 2º ciclo já vem tarde: ambos os ciclos trabalham em conjunto e os alunos dizem não sentir qualquer "transição brusca".
"Se no 5º ano os alunos têm Inglês e Educação Física como disciplinas curriculares porque é que não podem logo começar a ser avaliados no 1º ano", questiona Alfredo Lima, presidente do agrupamento de escolas Bernardino Machado, em Joane, Famalicão.
Alfredo Lima defende que as Actividades Extra-Curriculares, que as crianças frequentam logo que iniciam o percurso escolar, passem a ser curriculares.
"Os alunos do 1º ano já têm Inglês, Educação Física, Música e Estudo Acompanhado que são algumas das disciplinas que vão ter ao longo de toda a vida escolar", salientou o presidente do agrupamento.
O estudo apresentado terça-feira pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e que recomenda a fusão do 1º e do 2º ciclos (a antiga escola primária e o ciclo preparatório) para acabar com as "transições bruscas" entre os vários níveis de ensino surpreendeu alguns pais e professores pela "demora".
Com cerca de dois mil alunos, o agrupamento de escolas Bernardino Machado há muito que adoptou estratégias para que os estudantes não sintam as "transições bruscas" de que fala o estudo do Conselho Nacional de Educação.
No início do ano lectivo, todos os alunos entram para o 5º ano chegam à escola acompanhados pela professora ("São quase sempre mulheres", diz Alfredo Lima, presidente do agrupamento) que leccionou o 4º ano.
"As crianças são entregues ao novo director de turma pela professora que os acompanhou no ano anterior", frisou Alfredo Lima.
"Querem juntar a escola primária com o ciclo preparatório? Mas a escola já funciona assim", disse, admirado, André Rodrigues, aluno do 5º ano da Escola Básica 2º e 3º Ciclos Bernardino Machado, em Joane, Famalicão..
"Podem chamar-lhe o nome que quiserem, mas com as Actividades Extra-Curriculares (AEC) os alunos, desde entram na escola que começam logo a ter vários professores", referiu Sónia Pessoa, mãe de um aluno do 4º ano.
A mesma opinião tem Patrícia Carneiro, aluna do 5º ano da Escola Bernardino Machado.
"Tínhamos a professora que nos ensinava Matemática, Português e Estudo do Meio e depois tínhamos mais uma professora para o Estudo Acompanhado, outra para Educação Física, outra para Inglês e mais um para Educação Musical", frisou Patrícia que, antes de mudar para a actual escola, frequentava a EB 1 de Matinhos, em Pousada de Saramagos, também em Famalicão.
Agora com uma dúzia de disciplinas e dez professores, a estudante não vê qualquer diferença entre "estar numa escola ou estar em outra".
Marta Francisca, também aluna do 5º ano, guarda ainda o "horário da 4ª classe".
"Já tínhamos as disciplinas marcadas por horas e dias tal como temos agora que andamos no 2º ciclo", disse à Lusa.
A cada aluno do 5º ano é entregue um mapa da escola com a localização de todos os serviços, o nome dos funcionários, as tarefas que desempenham e informações úteis como por exemplo, como se deve comprar a senha para o almoço.
"Acho muito bem a proposta de juntar os dois ciclos num só desde que isso não implique haver menos docentes a leccionar e turmas maiores", salientou o presidente do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado.
Com a junção do 1º e 2º ciclos, a "transição brusca" pode estar a ser adiada para o 3º ciclo.
"A passagem para o 3º ciclo (para o 9º ano) é a mais complicada de todas porque há mais professores, mais disciplinas e novos métodos de estudo", disse Alfredo Lima.
O "maior problema" na mudança do 1º para o 2º ciclo para Patrícia Carneiro aconteceu na primeira semana de aulas.
"Estávamos à espera da professora de Ciências para ter aulas e como não a conhecíamos, deixamo-nos ficar no recreio a brincar. Teve que ser a professora a vir cá fora chamar os alunos", recordou Patrícia.
Emília Monteiro, Agência Lusa
Nota: Afinal parece que nem os alunos se sentem traumatizados, nem os pais manifestam qualquer preocupação com a transição do 1º para o 2º ciclo. Só os "iluminados" do Conselho Nacional da Educação e da CONFAP é que conseguem ver problemas onde eles não existem. E depois ainda querem que a gente acredite na independência destas entidades.
domingo, maio 25, 2008
E assim se combate o insucesso escolar (II)

sábado, maio 24, 2008
sexta-feira, maio 23, 2008
A formação contínua de professores
A presente opinião vem a propósito da notícia do Jornal «O Público» publicada no dia 2 de Maio de 2008 com o título «Professores podem pedir até oito dias úteis por ano para formação» Curioso como a informação é reinterpretada e difundida em forma de notícia.
O jornal Público (para facilidade de análise comparativa, optei por colocar em minúsculas o que o jornal escreve, e em maiúsculas o que está escrito na Portaria 345/2008 de 30 de Abril) noticia:
«Os professores do ensino pré-escolar, básico e secundário podem pedir até oito dias úteis de dispensa por ano escolar para fazer formação, de acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República. "As dispensas podem ser concedidas até ao limite de cinco dias úteis seguidos ou oito interpolados por ano escolar", refere o diploma que regulamenta o regime jurídico da formação contínua de professores alterado no âmbito do Estatuto da Carreira Docente (ECD).» (cit. do Público)
O «diploma» tem escrito:
ARTIGO 2.º
1 — AS DISPENSAS PARA FORMAÇÃO DA INICIATIVA DOS SERVIÇOS CENTRAIS, REGIONAIS OU DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OU ESCOLA NÃO AGRUPADA A QUE O DOCENTE PERTENCE SÃO CONCEDIDAS PREFERENCIALMENTE NA COMPONENTE NÃO LECTIVA DO HORÁRIO DO DOCENTE.
2 — SEM PREJUÍZO DO DISPOSTO DO NÚMERO ANTERIOR, TAIS DISPENSAS SÃO CONCEDIDAS NA COMPONENTE LECTIVA DO HORÁRIO DO DOCENTE SEMPRE QUE AS REFERIDAS ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO NÃO POSSAM, COMPROVADAMENTE, REALIZAR -SE NA COMPONENTE NÃO LECTIVA.
3 — A FORMAÇÃO PREVISTA NO PRESENTE ARTIGO SÓ PODE SER AUTORIZADA DESDE QUE O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OU ESCOLA NÃO AGRUPADA ASSEGURE A LECCIONAÇÃO DAS AULAS CONSTANTES DA COMPONENTE LECTIVA DO DOCENTE EM CAUSA.
ARTIGO 3.º
1 — AS DISPENSAS PARA FORMAÇÃO DA INICIATIVA DO DOCENTE SÃO AUTORIZADAS APENAS DURANTE OS PERÍODOS DE INTERRUPÇÃO DA ACTIVIDADE LECTIVA.
2 — A FORMAÇÃO A QUE SE REFERE O PRESENTE ARTIGO PODE REALIZAR -SE NA COMPONENTE NÃO LECTIVA DO DOCENTE, QUANDO SEJA COMPROVADAMENTE INVIÁVEL OU INSUFICIENTE A UTILIZAÇÃO DAS INTERRUPÇÕES LECTIVAS.
3 — A FORMAÇÃO AUTORIZADA NOS TERMOS DO NÚMERO ANTERIOR PODE SER REALIZADA NAS SEGUINTES CONDIÇÕES: A) TRATANDO -SE DE EDUCADORES DE INFÂNCIA, SEM LIMITAÇÃO DE HORAS; B) TRATANDO -SE DE DOCENTES DOS 1.º, 2.º E 3.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO, ATÉ AO LIMITE DE DEZ HORAS POR ANO ESCOLAR.
4 — A UTILIZAÇÃO DA COMPONENTE NÃO LECTIVA DO DOCENTE PARA A REALIZAÇÃO DA FORMAÇÃO REFERIDA NO ARTIGO 2.º NÃO PREJUDICA O USO DESSA MESMA COMPONENTE NOS TERMOS PREVISTOS NO NÚMERO ANTERIOR.
Analisemos rapidamente esta portaria em meia dúzia de pontos:
1) Em termos práticos, como é que uma Entidade Formadora poderá compatibilizar a componente não lectiva do horário dos diferentes docentes de uma determinada área curricular, que, em regra, são de agrupamentos diferentes?
2) O que é isto da FORMAÇÃO DE INICIATIVA DA ADMINISTRAÇÃO EDUCATIVA e FORMAÇÃO DE INICIATIVA DO DOCENTE?
3) De que forma é que o docente comprova que «sempre que as referidas actividades de formação não possam, comprovadamente, realizar -se na componente não lectiva»?
4) Todos sabemos que um agrupamento raramente tem número suficiente de docentes numa determinada área curricular (por exemplo, Educação Física) para organizar «actividades de formação que incidam sobre conteúdos de natureza científico-didáctica relacionadas com as áreas curriculares leccionadas». Por isso, terão que, imperativamente, recorrer a formação de Entidades Externas (por exemplo, Associações Profissionais ou Universidades).
5) A FORMAÇÃO DA INICIATIVA (…) DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OU ESCOLA NÃO AGRUPADA não está condicionada ao Centro de Formação da Associação de Escolas (CFAE) a que pertence? E se os professores de um determinado agrupamento que teve uma determinada iniciativa de formação tiver o «azar» da sua proposta não ser acolhida pelo CFAE a que pertence? Lá terá que o Docente ir buscar formação da sua iniciativa….
6) Como é que se faz com o «TRATANDO -SE DE DOCENTES DOS 1.º, 2.º E 3.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO, ATÉ AO LIMITE DE DEZ HORAS POR ANO ESCOLAR.»? Todos sabemos que as acções de formação têm, no mínimo, quinze horas de formação (0,6 créditos nos cursos de formação) e que, na generalidade, têm vinte e cinco horas de formação (1 crédito nos cursos de formação).
TUDO ISTO É TRISTE, TUDO ISTO É FADO…"
Carlos Fernando Borges de Matos Esculcas
quarta-feira, maio 21, 2008
E assim se combate o insucesso escolar
terça-feira, maio 20, 2008
CNE propõe fusão entre 1º e 2º ciclos
P.S. A CONFAP, como não podia deixar de ser, já veio a público dizer que está de acordo. Os habituais psicólogos da treta, também.
domingo, maio 18, 2008
A traição dos sindicatos teria que dar nisto
sábado, maio 17, 2008
Razões que levariam muitos professores a mudar de profissão
Razões:
sexta-feira, maio 16, 2008
Vamos tendo aquilo que merecemos
quarta-feira, maio 14, 2008
Pedido de explicações
segunda-feira, maio 12, 2008
Chumbar, é assim tão mau?
Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência e de bom senso compreende que os “chumbos” deveriam acabar porque prejudicam o presente e o futuro, mas que não devem esconder a falta de aproveitamento. Infelizmente há também muita gente que se habituou ao facilitismo e que fica muito contente quando houve os nossos responsáveis políticos fazerem a apologia de que o “chumbo” traumatiza os “meninos”, que prejudica a sua formação e desenvolvimento.Enfim, mais do que discursos, o importante mesmo são as políticas prosseguidas para elevar a qualidade do ensino, na qual se incluem os professores, os modelos de gestão e autonomia das escolas, os currículos, as técnicas de trabalho, de estudo e de provas de aproveitamento, os mecanismos de intervenção para ajuda e recuperação dos alunos que têm dificuldades, as alternativas de encaminhamento profissional, etc. "Chumbar" é um mal necessário e nas actuais circunstâncias, em que não é possível de um dia para o outro sermos a Finlândia, que os nossos governantes tanto gostam de citar, o melhor é mesmo fazer exames e só passa quem sabe!"
Margarida Corrêa de Aguiar
domingo, maio 11, 2008
"Os Empossados"
Sei que muitos pensam como eu, mas quantos terão coragem de se juntar a este grito de indignação?"
Luís Costa
sábado, maio 10, 2008
Grand Avenue - She
Vale a pena ouvir este grupo dinamarquês. Esta é a música principal do filme "Cashback" que estreou esta semana em Portugal e que, já agora, também merece ser visto.
sexta-feira, maio 09, 2008
Sem o recurso à cassete tudo se torna mais complicado
quinta-feira, maio 08, 2008
Onde está a coerência?
quarta-feira, maio 07, 2008
Maria de Lurdes ganha em toda a linha
terça-feira, maio 06, 2008
Maria de Lurdes na TVI
domingo, maio 04, 2008
Acções de formação gratuitas ou pagas pelos professores?
Uma situação que os sindicatos deviam esclarecer com urgência, é se os professores são obrigados a pagar a sua formação. Sabemos que os professores são obrigados a frequentar, com aproveitamento, acções de formação contínua para serem avaliados positivamente. Sabemos também que se forem classificados negativamente, designadamente por não terem frequentado as acções a que estão obrigados, serão excluídos da carreira. O que não nos dizem é se somos obrigados a pagar a nossa formação.
É de todo incompreensível e injusto que a maioria de nós ande a frequentar acções de formação a expensas próprias. Já não bastava que as tivéssemos que frequentar em horário pós-laboral e em fins-de-semana (como somos considerados um bando de privilegiados a tutela decidiu que temos que sacrificar a família e os nossos tempos livres), ainda somos obrigados a recorrer às nossas economias para sustentar um plano de formação que caberia ao Ministério da Educação financiar. Esta é, sem dúvida, uma boa matéria para os sindicatos se debruçarem
sábado, maio 03, 2008
Mário Nogueira responde a Fernando Madrinha a propósito do "entendimento"

Agora a sério. Um dos nossos grandes erros tem sido acreditar em demasia nos sindicatos. Damos-lhes excessiva importância. E para piorar o cenário, teimamos em fazê-los sentir que são imprescindíveis e incontornáveis. Não admira que acumulemos desilusões.