Perante as propostas apresentadas pelo Ministério da Educação, a Plataforma Sindical de Professores só pode ter uma posição: rejeição pura e simples. Estas propostas têm apenas um objectivo que é o de criar a divisão entre professores, aliás, como se pode ver pelo oferecimento de situações de privilégio aos professores titulares. De forma alguma se pode aceitar que estes professores possam vir a usufruir de créditos horários, remunerações acrescidas ou a inclusão de um novo escalão remuneratório. Isto já para não falar no estabelecimento de regras especiais de acesso à categoria de professor titular para os professores em exercício de funções ou actividades de interesse público, no que pode ser entendido como uma manobra clara de aliciamento dos sindicalistas.
Assinar um acordo nestas condições significaria o descrédito total na credibilidade dos sindicatos. Convém relembrar para os mais esquecidos que há aspectos bem mais importantes e gravosos do que a avaliação docente, nomeadamente, a promulgação do ECD, a gestão escolar e o estatuto do aluno. Espero que quem nos representa tenha consciência disso e não se esqueça do compromisso que assumiu com os professores. A marcha de 8 de Março teve um significado que deve ser respeitado.
2 comentários:
Também creio que tem razão.
Creio que os sindicatos hoje vão entrar em acordo com o ministério. Se assim for eu que sou delegada sindical pelo SPGL amanhã mesmo deixarei de ser sindicalizada e apelarei que os meus colegas professores façam o mesmo. se os sindicatos entrarem em acordo é porque deixaram de representar os professores
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