domingo, janeiro 25, 2009

Mário Nogueira contra greves por tempo indeterminado

"CM – Como avalia a manifestação com dois mil professores?
– Dissemos aos colegas dos movimentos que não concordávamos mas eles avançaram à mesma. Mas acho que não altera nada: não reforça mas também não fragiliza.
– Os movimentos exigem acções mais duras, como greve por tempo indeterminado...
– Os sindicatos não vão marcar greves por tempo indeterminado. Não vamos passar de greves de 90 por cento para dez por cento de adesão. Os professores vivem dos seus salários.
– Alguns docentes vão iniciar uma luta jurídica. Os sindicatos ponderaram essa hipótese?
– Não andamos a dormir. Temos quase cinco dezenas de advogados e centenas de processos em tribunal. Quando acharmos que os problemas se resolvem nos tribunais bem podemos desistir, até porque demora muitos anos. E nós não estamos a lutar contra ilegalidades.
– Como comenta as declarações de Jorge Pedreira sobre a prova de ingresso?
– É grave que o Governo acuse duas instituições privadas de facilitismo, mas continue a certificar os cursos e venha depois actuar sobre os jovens que saem de lá formados".

Correio da Manhã

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